A Organização Mundial de Saúde declarou mais uma vez a varíola dos macacos como uma emergência de saúde pública de interesse internacional Os Serviços de Saúde apelam aos residentes para prestarem atenção à prevenção
Serviços de Saúde
2024-08-16 16:36
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Os Serviços de Saúde afirmaram quinta-feira (15 de Agosto) que, face ao aumento significativo de casos da varíola símia em África, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou mais uma vez, no dia 14 de Agosto, que a epidemia da varíola símia constitui uma emergência de saúde pública de interesse internacional, podendo vir a afectar outras regiões do mundo, devido a essa epidemia em África. Os Serviços de Saúde apelaram aos residentes para reforçarem a prevenção, e às pessoas de alto risco, para se submeterem o mais rápido possível, à vacinação contra a varíola dos macacos, acrescentando que em caso de aparecimento de sintomas suspeitos de “monkeypox”, devem evitar ter relações sexuais e contacto próximo com outras pessoas, devendo recorrer ao médico o mais rápido possível e informar o médico da história de contacto.

De acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde, desde o início de 2024 até à presente data, o número de casos de varíola dos macacos registados na República Democrática do Congo, já ultrapassou os casos totais registados no ano passado, registando-se mais de 15.600 casos e 537 mortes. A sua principal via de transmissão é o contacto sexual. No último mês, na República Democrática do Congo, eclodiu a propagação rápida da nova estirpe do vírus “Mpox” e foram detectados casos em quatro países vizinhos, onde nenhum caso havia sido registado. Actualmente, a epidemia da varíola dos macacos pode propagar-se ainda mais em África e, em outras regiões.

Em Macau, em Setembro e Dezembro de 2023, foram registados dois casos de varíola dos macacos, os quais tiveram relações sexuais de alto risco durante o período de incubação, não tendo sido notificados posteriormente outros casos de varíola símia, sem que se tenha verificado a sua propagação. Já no ano de 2022, a “Lei de Prevenção, Controlo e Tratamento de Doenças Transmissíveis” de Macau foi revista para incluir a varíola dos macacos como declaração obrigatória de doença, tendo sido realizada uma sessão de esclarecimento sobre a “Prevenção, diagnóstico e tratamento da varíola dos macacos” para o pessoal médico e de enfermagem da linha de frente, tendo sido iniciada a monitorização dos casos suspeitos da varíola dos macacos, elaborando o plano de contingência e as orientações para a varíola símia, bem como, reforçando a investigação epidemiológica e a intervenção no âmbito da varíola símia. No ano passado, os Serviços de Saúde procederam à aquisição da vacina contra a varíola símia e tomaram a iniciativa de fornecer a vacinação aos profissionais de saúde de alto risco, bem como, continuam a apelar aos residentes com alto risco para se vacinarem, o mais rápido possível.

A varíola dos macacos (Mpox) é uma doença infecciosa causada pelo vírus “Mpox” e propaga-se principalmente através de actos sexuais de alto risco entre homens ou entre múltiplos parceiros sexuais. A par disso, o vírus da varíola dos macacos pode ser transmitido através do contacto directo com a pele ou mucosas do doente, através do contacto com objectos contaminados pelo vírus, através da inalação prolongada de gotículas da saliva do tracto respiratório, bem como, a transmissão através do contacto com roedores, macacos, símios infectados, e outros primatas.

Cerca de 5 a 21 dias após a infecção pelo vírus da varíola dos macacos, a pessoa infectada pode apresentar sintomas precoces, nomeadamente, febre, dor de cabeça, linfadenopatia, dores musculares, entre outros. A maioria dos doentes apresenta erupções cutâneas como as da varicela no período de 1 a 3 dias após a infecção. As erupções cutâneas podem ocorrer na cara, nos membros, nas palmas das mãos, nas bases dos pés, na mucosa da garganta da cavidade oral, no ânus, nos órgãos genitais, entre outros. Os sintomas podem desaparecer entre duas a quatro semanas.

Actualmente, existem em Macau vacinas contra a “Mpox” que podem ser administradas a pessoas com idade igual ou superior a 18 anos, tomando como referência as informações da Organização Mundial de Saúde e de outros países ou regiões, que advocam que o risco de infecção por “Mpox” seja baixo para a população em geral, não sendo necessária a vacinação em grande escala. Relativamente aos indivíduos de alto risco, incluindo os que tiveram contacto próximo com doentes suspeitos ou confirmados com varíola dos macacos, os que têm relações sexuais de alto risco ou os profissionais de saúde que têm contactos com doentes suspeitos ou confirmados da varíola dos macacos por causa do trabalho, devem ser vacinados. As pessoas com necessidade de vacinação podem efectuar a marcação e consulta de informações através dos centros de saúde ou postos de saúde, cabendo aos médicos avaliar as suas necessidades de vacinação. A par disso, os Serviços de Saúde apelam aos profissionais de saúde para se manterem em alerta, à varíola dos macacos e apelam aos residentes para prestarem atenção ao seguinte:

  1. Devem optar por actos sexuais seguros e evitar a prática de actos sexuais de alto risco, nomeadamente, actos sexuais arbitrários ou com parceiros sexuais múltiplos;
  2. Devem evitar o contacto com indivíduos/animais suspeitos de serem infectados pelo vírus da varíola dos macacos ou com objectos contaminados;
  3. Em caso de aparecimento de sintomas de varíola dos macacos, devem recorrer ao médico o mais rápido possível, informando-lhe o histórico de contacto relevante e evitar relações sexuais ou contacto próximo com outras pessoas;
  4. Os indivíduos com idade igual ou superior a 18 anos e de alto risco (incluindo (incluindo os homens com práticas sexuais) podem considerar a vacinação contra o vírus “Monkeypox”.
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