Recentemente, a Polícia Judiciária recebeu uma denúncia em que o proprietário duma empresa de obras de renovação de interiores disse que tinha recebido um telefonema de um professor de escola secundária, que alegou precisar de uma obra de reparação na escola e combinou então com a vítima para se deslocar ao local para medir o espaço.
Seguidamente, o burlão alegou que pretendia fazer uma encomenda de alguns colchões para oferecer aos lares de idosos, pediu à vítima para comprar por ele num vendedor que lhe indicou e este enviou uma imagem falsa de um registo de transferência bancária. A vítima fez assim uma remessa de 280.000 renminbi sem ter verificado a veracidade da imagem da transferência bancária. Como a vítima não conseguiu rehaver o dinheiro e perdeu o contacto do presumido professor, percebeu que tinha sido burlado.
No ano passado, ocorreram vários casos de burla em que lojistas tinham sido enganados com “pagamentos prévios, encomendas por conta de outrem” através de “imagens falsas de registos de transferências bancárias”. O Centro de Coordenação de Combate às Burlas da PJ apela novamente a todos os sectores comerciais que estejam atentos:
- Ao receber telefonemas de alegados representantes de entidade, devem verificar a veracidade através de canais oficiais;
- Ao receber uma imagem de registos de transferências ou remessas bancárias, deve verificar se o dinheiro chegou à conta;
- Caso suspeite de ter sido vítimas de burla, ligue para a linha aberta para informações sobre a prevenção de burlas 8800 7777 ou pela linha de denúncias 993.
