O Índice de Preços no Consumidor (Geral) registou, em Janeiro de 2003, um aumento de 0,09% em relação ao mês anterior, atingindo o nível de 94,45 informam os Serviços de Estatística e Censos.
Os aumentos mais significativos de preços registados ocorreram nas secções OUTROS BENS E SERVIÇOS (+4,71%), TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES (+0,72%) e ENSINO E LAZER (+0,35%), em consequência dos acréscimos nos preços, respectivamente, de viagens turísticas, serviços de cabeleireiro e barbeiro, bilhetes de avião e flores frescas antes das festividades do Ano Novo Lunar. Em contrapartida, nas secções VESTUÁRIO E CALÇADO (-4,15%), PRODUTOS ALIMENTARES E BEBIDAS (-0,21%) e RENDAS E DESPESAS DE HABITAÇÃO (-0,16%) registaram-se decréscimos nos preços, resultante da quebra dos preços em vestuário antes das festividades do Ano Novo Lunar e em carne de porco fresca, e, da isenção das rendas de habitação dos arrendatários de habitação social, durante o 1° trimestre, por Instituto de Habitação.
Quando comparado com o mês homólogo do ano anterior, o índice apresentou uma descida de 1,24%. A variação do índice médio dos 12 meses terminados no mês de referência, em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, registou uma diminuição de 2,46%, evidenciando uma tendência de contracção desde Outubro de 2002.
No que respeita ao IPC(A) e ao IPC(B), as variações nos índices foram de -0,26% e +0,18%, respectivamente, quando os comparamos com os de Dezembro de 2002.
O IPC(A) reflecte a evolução dos preços de consumo para 54% das famílias residentes cuja despesa média mensal está compreendida entre 3.000 e 9.999 Patacas, e, o IPC(B) representa o mesmo indicador para 26% das famílias residentes cuja despesa varia entre 10.000 e 19.999 Patacas.