O Grupo de Trabalho Interdepartamental contra o Branqueamento de Capitais e Financiamento ao Terrorismo (adiante designado por “Grupo de Trabalho”) realizou, em 14 de Maio de 2025, a primeira reunião plenária do corrente ano. O Grupo de Trabalho é coordenado pelo Gabinete de Informação Financeira (GIF) dos Serviços de Polícia Unitários (SPU), e para além deste integra membros provenientes do Ministério Público, do Comissariado contra a Corrupção, dos Serviços de Alfândega, da Direcção dos Serviços de Assuntos de Justiça, da Autoridade Monetária de Macau, da Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos, da Direcção dos Serviços de Economia e Desenvolvimento Tecnológico, da Direcção dos Serviços de Finanças, da Polícia Judiciária, do Corpo de Polícia de Segurança Pública, do Instituto de Habitação e da Comissão Independente para o Exercício do Poder Disciplinar sobre os Solicitadores. A reunião contou com a participação de 60 representantes provenientes de 13 serviços membros do Grupo de Trabalho, incluindo dirigentes, chefias e respectivos trabalhadores.
A reunião teve como objectivo principal discutir e acompanhar as alterações mais recentes e as recomendações sobre os padrões internacionais do Grupo de Acção Financeira Internacional (Financial Action Task Force, FATF), de modo a que os membros participantes possam preparar com antecedência os trabalhos relativos à avaliação mútua.
No sentido de articular activamente com as políticas do Governo da RAEM e garantir que o sistema financeiro de Macau não seja aproveitado por criminosos para a prática de branqueamento de capitais ou outras actividades financeiras ilícitas, o Grupo de Trabalho realiza, anualmente, reuniões periódicas para analisar, de forma aprofundada, as tendências e desenvolvimento desse tipo de criminalidade. A par disso, os membros continuam a estudar a necessidade de rever a legislação vigente e os padrões internacionais, a fim de melhorar o sistema jurídico da RAEM e a sua execução. Ao mesmo tempo, o Grupo de Trabalho coordena as entidades públicas e privadas e aplica os recursos das organizações internacionais com vista a combater em conjunto o branqueamento de capitais e os crimes precedentes associados, procurando assim desempenhar um papel activo e eficaz na execução da lei, fiscalização e implementação de políticas.