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Serviços de Saúde empenham-se na prevenção e tratamento da doença de Parkinson e conjugam os esforços das associações e instituições para a construção de uma comunidade saudável

Serviços de Saúde
2025-04-10 11:00
  • Os Serviços de Saúde, em conjunto com a Sociedade Neuromédica de Macau e Cáritas de Macau, organizam uma actividade com o tema da especialidade comunitária saudável e o Dia Mundial da Doença de Parkinson

  • Os Serviços de Saúde, em conjunto com a Sociedade Neuromédica de Macau e Cáritas de Macau, organizam uma actividade com o tema da especialidade comunitária saudável e o Dia Mundial da Doença de Parkinson

  • Pessoal médico e de enfermagem dos Serviços de Saúde presta consulta médica gratuita aos participantes na actividade

  • Formação motora orientada pelo pessoal de enfermagem dos Serviços de Saúde para os doentes com Parkinson

  • Os Serviços de Saúde fornecem “Estimulação cerebral profunda” aos doentes qualificados

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Em 1997, a Organização Mundial de Saúde designou o dia 11 de Abril como o “Dia Mundial da Doença de Parkinson”, a fim de elevar o conhecimento do público sobre a doença, oferecer apoio aos doentes e ajudar as suas famílias. Para dar resposta a este dia, aumentar o conhecimento dos doentes e do público sobre a doença, fazer com que os doentes se sintam valorizados e acarinhados, bem como concretizar a estratégia do projecto “Comunidade Saudável” do Governo da RAEM que promove a colaboração ampla entre as forças das associações e instituições dos diversos sectores para o desenvolvimento de sinergias, recentemente, os Serviços de Saúde, em colaboração com a Sociedade Neuromédica de Macau e a Cáritas de Macau, organizaram no Lar de Cuidados “Sol Nascente” da Areia Preta da Cáritas de Macau uma actividade com o tema da especialidade comunitária saudável e o Dia Mundial da Doença de Parkinson. Durante a actividade, foi prestada assistência médica e de cuidados profissional a cerca de 150 doentes e seus familiares, incentivando-os a participar activamente no tratamento e na promoção da reabilitação, visando elevar a qualidade de vida.

No decurso da actividade, o neurologista do Centro Hospitalar Conde de São Januário dos Serviços de Saúde apresentou os sintomas precoces da doença de Parkinson, os métodos de diagnóstico e as estratégias de prevenção e tratamento, contribuindo para a capacidade dos residentes de detectar precocemente os sintomas e procurar tratamento médico adequado. O pessoal de enfermagem orienta, in loco, os treinos desportivos adequados aos doentes com Parkinson, promovendo o desenvolvimento da sua capacidade de coordenação motora, a mitigação da rigidez muscular e o aumento da capacidade de equilíbrio, entre outros aspectos. Além disso, foi instalado no local um posto de avaliação de saúde e consulta, onde foram fornecidas informações sobre a doença de Parkinson. Os profissionais de saúde forneceram esclarecimentos in loco, contribuindo para uma melhor compreensão e orientação dos participantes.

A doença de Parkinson, a segunda doença neurodegenerativa mais comum, é causada pela degeneração da parte do tronco cerebral conhecida como "substância negra", resultando na insuficiência da substância neurotransmissora "dopamina". Esta condição afecta a função de comando das actividades musculares e tem um impacto directo nas actividades do corpo, resultando em graves limitações da capacidade de movimentação dos doentes. Os sintomas da doença de Parkinson podem ser divididos em dois grupos principais: "Sintomas motores" e "sintomas não motores". No que diz respeito aos "sintomas motores", na fase inicial, os doentes apresentam disfunções motoras, tais como, lentidão motora, rigidez corporal, tremores estáticos, etc., e mais tarde, ao caminhar, os membros inferiores são arrastados, os passos são menores e mais lentos, e a postura é instável. A maioria dos pacientes contraiu a doença de Parkinson após o diagnóstico desta com base nos "sintomas motores". Além disso, os "sintomas não motores" têm vindo a receber uma atenção crescente. Os sintomas mais comuns incluem obstipação, distúrbios do sono (por exemplo, gritar durante o sono, agitar os pés e as mãos, insónia, indolência diurna), depressão, ansiedade, frequência urinária, perda de olfato, hipotensão corporal, fadiga, dor, bem como as deficiências cognitivas e os sintomas psiquiátricos que surgem posteriormente. Os sintomas em questão têm um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes, manifestando-se, por vezes, de forma antecipada em relação aos "sintomas motores". No entanto, frequentemente, são negligenciados.

De acordo com os Serviços de Saúde, a participação activa dos pacientes e familiares no tratamento e na promoção da reabilitação, através da actividade acima referido, tem como objectivo aumentar a qualidade de vida. Ademais, no que concerne ao tratamento da doença de Parkinson, prosseguirão a optimização dos respectivos serviços médicos, incluindo o lançamento de serviços de proximidade de neurologia e consultas externas por vídeo, a fim de proporcionar um tratamento mais conveniente e adequado aos idosos em lares e com dificuldades de locomoção. Além disso, nos últimos anos, tem-se focado no desenvolvimento do tratamento da "Estimulação cerebral profunda", prestando serviços de avaliação cirúrgica e de acompanhamento pós-operatório aos pacientes que reúnam as condições exigidas. A prática demonstrou que os pacientes submetidos a intervenções cirúrgicas apresentaram uma melhoria significativa nos sintomas e um aumento da sua capacidade de vida quotidiana. Relativamente ao apoio pós-operatório, para além de se destinar aos pacientes submetidos a intervenção cirurgia em Macau, também foram prestados serviços de transferência de voo aos residentes locais que se submetem a intervenções cirúrgicas no exterior, para preservar os resultados do tratamento. Os Serviços de Saúde têm planeado a implementação sucessiva da "Estimulação cerebral profunda" para os doentes que reúnem os requisitos necessários, reforçando a formação profissional do pessoal de saúde, optimizando os serviços médicos de neurologia e desenvolvendo activamente o intercâmbio e a cooperação médica com outras regiões, com o objecitvo de prestar cuidados abrangentes aos pacientes, e atingir o objectivo de "detecção precoce, diagnóstico precoce e tratamento precoce".

É importante salientar que no tratamento precoce da doença de Parkinson ocorre um período inicial de resposta positiva aos medicamentos, frequentemente referido como "período de lua-de-mel". Nesta fase, os pacientes apresentam uma melhoria significativa dos sintomas com a administração de medicamentos. O diagnóstico precoce é fundamental para que os pacientes recebam tratamento de forma expedita, contribuindo para uma melhoria atempada na sua qualidade de vida. O tratamento da doença de Parkinson exige que o doente tenha um alto grau de autogestão. A administração de medicamentos deve ser rigorosamente seguida, com atenção à dosagem indicada na prescrição médica, sendo fundamental estar atento a alguns detalhes. Por exemplo, o medicamento principal para o tratamento da doença de Parkinson, Levodopa, deve ser administrado em jejum, ou seja, uma hora antes ou uma hora e meia após a refeição, reduzindo a dieta com alta proteína, a fim de atingir o melhor efeito terapêutico possível. Actualmente, embora não existam formas de prevenir totalmente a doença de Parkinson, a prática regular de exercícios aeróbicos não só contribui para o tratamento da doença de Parkinson, mas também para a sua prevenção ou adiamento. Estudos demonstram que o aumento da frequência cardíaca promove a conexão entre os neurónios do cérebro e reduz a degenerescência cerebral, contribuindo para a prevenção ou redução do risco de contracção de múltiplas outras doenças crónicas. Por outro lado, uma alimentação equilibrada e o consumo de alimentos ricos em antioxidantes naturais, como arando azul, uva, morango, cenoira, abóbora ou vegetais verdes profundos, podem auxiliar em redução do risco de hipertensão arterial e doenças cardiovasculares. Adicionalmente, contribui para a prevenção do risco de Parkinson. Além disso, os cuidados domiciliários desempenham um papel importante na prestação de cuidados aos doentes de Parkinson, podendo proporcionar uma melhor qualidade de vida e promover a independência. Seguem-se algumas recomendações de cuidados domiciliários:

1. Segurança domiciliária

Os pacientes podem apresentar uma maior propensão a quedas devido à rigidez muscular e ao comprometimento do equilíbrio, pelo que o chão da casa deve ser mantido seco, os obstáculos devem ser removidos e devem ser instalados tapetes antiderrapantes, bem como corrimões ao lado da cama e na casa de banho.

2. Manutenção da actividade física

A prática de exercício físico pode auxiliar os doentes a superar a rigidez muscular e a lentidão do movimento, incentivando-os a continuar a praticar actividade física adequada, como passear, praticar taichí ou ioga, entre outros. Mas é aconselhável evitar a prática de exercício físico intenso, de modo a prevenir lesões.

3. Equilíbrio nutricional

Os pacientes podem experimentar dificuldades na alimentação, devido à rigidez muscular e à diminuição da capacidade de mastigação. Nesse caso, recomenda-se uma alimentação equilibrada e nutritiva, preparada de forma a facilitar a mastigação, o engolimento e aumentar a quantidade de fibra, como por exemplo, arroz cozido, sopa grossa, etc. Desta forma, é possível garantir uma ingestão nutricional adequada. Em caso de necessidade, recomenda-se a consulta com um nutricionista.

4. Incentivo do convívio social

Os pacientes podem experienciar sentimentos de solidão ou de depressão em consequência dos sintomas, pelo que se recomenda que os familiares ou os cuidadores aumentem a sua presença, incentivando-os a socializar com os seus familiares e amigos, entre outras actividades, de modo a promover uma atitude positiva e optimista.

5. Gestão com medicamentos

Em geral, os pacientes requerem medicação para o controlo dos sintomas. Os familiares ou cuidadores devem seguir as prescrições médicas e as recomendações dos farmacêuticos, auxiliando-os na elaboração do plano de administração de medicamentos, garantindo a sua administração atempada, evitando a falta de medicamentos ou a ocorrência de erros na sua administração. Em caso de dúvidas, os familiares ou cuidadores devem consultar um médico ou farmacêutico.


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