Em Novembro de 2022 o volume de negócios dos proprietários entrevistados da restauração desceu 6,8%, face a Novembro de 2021. Destaca-se que o volume de negócios dos restaurantes chineses e o dos estabelecimentos de comidas e lojas de sopas de fitas e canja diminuíram 13,5% e 6,8%, respectivamente. Quanto ao comércio a retalho, observou-se que no mês em análise o volume de negócios dos retalhistas entrevistados baixou 33,1%, em termos anuais. Realça-se que o volume de negócios dos produtos cosméticos e de higiene, o das mercadorias de armazéns e quinquilharias, bem como o dos relógios e joalharia desceram 48,6%, 45,3% e 45,3%, respectivamente, informam os Serviços de Estatística e Censos.
No mês em análise o volume de negócios dos proprietários entrevistados da restauração diminuiu 9,4%, face a Outubro de 2022. Os volumes de negócios dos proprietários entrevistados de todos os tipos de restauração desceram em termos mensais, salientando-se que o volume de negócios dos restaurantes chineses baixou 11,4%. Relativamente ao comércio a retalho, observou-se que no mês de Novembro o volume de negócios dos retalhistas entrevistados diminuiu 15,3%, em termos mensais. Realça-se que os volumes de negócios dos produtos cosméticos e de higiene, assim como dos relógios e joalharia diminuíram 29,4% e 29,1%, respectivamente, porém, o volume de negócios dos automóveis aumentou 2,4%.
Em relação às expectativas sobre o volume de negócios, 40% dos proprietários entrevistados da restauração projectaram que o volume de negócios para Dezembro de 2022 crescesse em termos mensais, destacando-se que as proporções dos proprietários dos restaurantes ocidentais, dos proprietários dos restaurantes chineses e dos proprietários dos restaurantes japoneses e coreanos se fixaram em 50%, 44% e 41%, respectivamente. Contudo, 33% dos proprietários da restauração anteviram decréscimos mensais no volume de negócios para Dezembro. Relativamente ao comércio a retalho, 48% dos retalhistas entrevistados previram que o volume de negócios para Dezembro aumentasse em termos mensais, realçando-se que as proporções dos retalhistas de artigos de couro (80%) e dos retalhistas de mercadorias de armazéns e quinquilharias (75%) foram ambos superiores a 70%. Além disso, cerca de 22% dos retalhistas entrevistados anteviram decréscimos mensais no volume de negócios para Dezembro, salientando-se que a proporção dos vendedores de automóveis atingiu 46%.
Quanto ao índice de perspectivas de negócios, que reflecte a previsão dos proprietários e retalhistas entrevistados sobre a tendência da variação mensal do volume de negócios, verificou-se que o do ramo de actividade económica da restauração (53,1) e o do ramo do comércio a retalho (63,1) foram ambos superiores a 50, isto é, tanto os proprietários entrevistados da restauração como os retalhistas entrevistados anteviram que o desempenho dos negócios para Dezembro de 2022 seria melhor do que o do mês em análise.
Os destinatários entrevistados do “Inquérito de Conjuntura à Restauração e ao Comércio a Retalho” foram 229 amostras do ramo de actividade económica da restauração e 161 do ramo do comércio a retalho, correspondentes a cerca de 53,5% e 70,6% das respectivas receitas dos ramos em 2019. Os resultados do inquérito não foram obtidos pela inferência global. O desempenho dos negócios do mês em análise é reflectido através da variação entre o volume de negócios global do mês em análise, dado pelos comerciantes da amostra do inquérito, e o volume de negócios do mês de comparação, dado pelos mesmos comerciantes. O valor do “índice de perspectivas de negócios” varia entre 0 e 100. Se o valor do índice for superior a 50, significa que a expectativa dos negócios do ramo para o mês seguinte seria melhor face ao mês de comparação. Se o valor do índice for inferior a 50, a expectativa dos negócios do ramo para o mês seguinte seria mais fraca.