A Chefe da Divisão de Prevenção e Controlo de Doenças Transmissíveis do CDC dos Serviços de Saúde, Dr.ª Leong Iek Hou referiu, quinta-feira, 22 de Setembro, na conferência de imprensa do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, que não foi registado qualquer novo caso positivo, no dia 22 de Setembro em Macau.
Desde 2020 e até 22 de Setembro de 2022, foram registados os seguintes casos:
Novas infecções assintomáticas importadas (21 de Setembro): 3
Novos casos mortais (22 de Setembro): 0
N.º total de pessoas com sintomas: 793
N.º total de pessoas assintomáticas: 1.604
Total de casos em Macau: 2.397
Alta hospitalar (pessoas com sintomas) (22 de Setembro): 0
Alta hospitalar (pessoas assintomáticas) (22 de Setembro): 7
Total alta hospitalar (pessoas com sintomas): 787
Total alta hospitalar (pessoas assintomáticas): 1.583
Total de casos mortais: 6
Relativamente à administração da vacinação contra COVID-19, até às 24h00 de 21 de Setembro, foram administradas 1.513.688 doses da vacina. 625.641 pessoas receberam pelo menos 1 dose da vacina, das quais há 25.080 com a primeira dose da vacina, 285.394 pessoas, 297.473 pessoas e 17.694 pessoas completaram as duas, três e quatro doses da vacina, respectivamente.
Em relação aos eventos adversos, na semana passada, foram registados vinte e três (23) eventos adversos ligeiros, dos quais, seis (6) casos têm a ver com a vacina inactivada da Sinopharm, e dezassete (17) relacionados com a vacina de mRNA. Desde o início da vacinação até à data de hoje, houve 5.391 notificações de eventos adversos, incluindo 5.377 ligeiros e catorze (14) graves. No dia 21 de Setembro, registou-se que 32.573 pessoas tinham realizado o teste de ácido nucleico.
Quanto à observação médica, durante os sete dias sucessivos entre os dias 15 e 21 de Setembro, o número de pessoas submetidas a observação médica aumentou em 1.080 pessoas, das quais, 570 foram os residentes de Macau e 510 foram os não residentes. Desde o início da pandemia até ao dia 21 de Setembro, efectuaram a observação médica 78.107 pessoas. Actualmente, 1.095 pessoas estão sujeitas à observação médica, dos quais, 1.085 em hotéis designados e 10 em instalações dos Serviços de Saúde.
Sobre a existência ou não de condições para relaxar as medidas de quarentena na entrada em Macau, de acordo com a mesma responsável, as pessoas que entram em Macau provenientes de regiões de risco devem ser submetidas a observação médica no hotel, sendo realizados vários testes de ácido nucleico durante o período de observação médica, com o objectivo de isolar as pessoas de risco, evitando que os infectados transportem o vírus para a comunidade. Actualmente, Macau encontra-se na fase de normalização de prevenção epidémica, não há casos na comunidade, mas há casos importados todos os dias, o que significa que o risco de infecção por COVID-19 é relativamente alto para os indivíduos vindos das regiões de risco; se não necessitarem de observação médica, ou ainda reduzir significativamente, o número de dias de observação médica, há possibilidade de trazer o vírus para a comunidade, o que não está em conformidade com a estratégia geral de «prevenir casos importados e evitar o ressurgimento interno», nem com a política geral de «meta dinâmica de infecção zero» que Macau tem vindo a seguir. Tendo em conta que o período de incubação de doenças das estirpes do vírus Ómicron que se encontra actualmente a ocorrer em todo o mundo é relativamente curto, Macau reduziu o período de observação médica de 10 para 7 dias, as autoridades irão recolher mais dados de outras regiões e de Macau, efectuando o estudo de forma científica sobre a viabilidade de reduzir ainda mais, o período de observação médica. Caso haja informações actualizadas, as mesmas serão publicadas.
Relativamente à questão colocada pela comunicação social com as medidas de prevenção da epidemia para turistas e residentes durante o feriado da Implantação da República Popular da China, a médica disse que actualmente as diferentes províncias e cidades do Interior da China, apresentam diferentes riscos epidémicos. A fim de manter as medidas de passagem transfronteiriça livre de quarentena entre Macau e o Interior da China, todas as pessoas que entram em Macau provenientes do Interior da China são obrigadas a declarar a sua história de viagens e residência e implementar rigorosamente as medidas de observação médica para aqueles que estiveram em áreas de risco no Interior da China. Ao mesmo tempo, a médica lembrou os residentes de Macau, especialmente os indivíduos que planeiam viajar para o Interior da China, durante o feriado da Implantação da República Popular da China em 1 de Outubro, de que precisam se preparar bem antes da partida e entendem o risco epidémico do local de destino. Mesmo que os residentes se desloquem às zonas estáveis de prevenção de epidemias, devem estar atentos às possíveis situações epidémicas na área local, tomando bem as medidas de protecção individual, incluindo o uso de máscara, evitação de permanecer em locais lotados e limpeza das mãos com frequência para reduzir o risco de infecção.
Em relação à questão da comunicação social com a aquisição de vacinas de mRNA para crianças com idades compreendidas entre os 6 meses e os 5 anos, ela informou que o Governo está actualmente a discutir com fornecedores sobre a organização para o fornecimento de vacinas de mRNA em formas farmacêuticas infantis para Macau e está a acompanhar sobre os procedimentos de aquisição relevantes. As vacinas relevantes estarão disponíveis em Outubro ou Novembro. Se a vacina chegar a Macau, os Serviços de Saúde podem iniciar imediatamente o serviço de agendamento e inoculação de vacinas relevantes.
No que diz respeito à pergunta sobre o trabalho de acompanhamento da varíola dos macacos (monkeypox) apresentada pelo jornalista, a Dr.a Leong Iek Hou indicou que o risco de infecção por varíola símia em população é baixo, e os casos confirmados nos últimos dias em vários países do mundo, foram transmitidos principalmente através do comportamentos sexuais de risco, especialmente, comportamentos sexuais de homossexualidade masculina ou, actividades sexuais com múltiplos parceiros.
A mesma médica acrescentou que, portanto, o mais importante para os residentes é fazer um trabalho preventivo, prestar atenção ao sexo seguro e evitar comportamentos casuais, parceiros heterossexuais, entre outros comportamentos de alto risco. Se as pessoas manifestarem sintomas similares à varíola dos macacos (nomeadamente, febre, dores musculares, erupção cutânea, entre outros sintomas), devem recorrer de imediato ao médico, evitando a prática de actos sexuais ou actividades de contacto próximo com outras pessoas. Por sua vez, os profissionais de saúde devem identificar os casos o mais cedo possível, e as medidas de prevenção e controlo mais importantes, são o isolamento e o tratamento precoces.
Os Serviços de Saúde já classificaram a varíola dos macacos como uma doença transmissível de declaração obrigatória e realizaram as sessões de esclarecimento para os profissionais de saúde da linha da frente, com vista a reforçar os seus conhecimentos sobre essa doença.
Quanto à vacina contra a varíola símia, a Dr.a Leong Iek Hou esclareceu que de acordo com as informações da Organização Mundial de Saúde e de outros países ou regiões, a vacina contra a varíola dos macacos é recomendada principalmente para as pessoas de risco, nomeadamente, aquelas pessoas que têm contacto próximo com pacientes com varíola símia, aquelas pessoas que praticam comportamentos sexuais de alto risco comportamentos e aqueles profissionais de saúde que cuidam de pacientes com varíola dos macacos. No entanto, a vacinação em massa não é necessária. Os Serviços de Saúde estão activamente em contato com os fabricantes de vacinas contra a varíola dos macacos e, a desenvolver os procedimentos de aquisição das vacinas e a seguir, elaborarão as orientações para os destinatários da vacinação.
Na conferência, a chefe do Departamento de Comunicação e Relações Externas da Direcção dos Serviços de Turismo, Dr.ª Lau Fong Chi relatou a situação de hotéis de observação médica.
O Chefe da Divisão de Operações e Comunicações do Corpo de Polícia de Segurança Pública, Dr. Ma Chio Hong, relatou a situação em termos da cidade e da migração, entre outros. Eles também responderam as perguntas de jornalistas.
Estiveram presentes na conferência de imprensa: a Chefe do Departamento de Comunicação e Relações Externas da Direcção dos Serviços de Turismo, Dr.ª Lau Fong Chi, a Chefe da Divisão de Prevenção e Controlo de Doenças Transmissíveis do CDC dos Serviços de Saúde, Dr.ª Leong Iek Hou e o Chefe da Divisão de Operações e Comunicações do Corpo de Polícia de Segurança Pública, Dr. Ma Chio Hong.