O Boletim Oficial do Governo da RAEM promulga hoje (dia 15) a versão actualizada da Lista de Salvaguarda de Árvores Antigas e de Reconhecido Valor, que abrange 520 árvores antigas e de reconhecido valor, incluindo quatro árvores antigas privadas que são incluídas pela primeira vez. O Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) vai continuar a aprofundar os trabalhos respeitantes à conservação das árvores antigas, incluindo a inspecção regular, pelo menos uma vez por ano, fazendo um registo para cada árvore, entre outros. Foi também planeada a criação da página electrónica temática sobre as árvores antigas, para divulgar informações sobre as mesmas e que, juntamente com a publicação de panfletos, vídeos promocionais, instruções sobre a manutenção e protecção das árvores antigas, contribuirá para sensibilizar o público para o conhecimento, valorização e protecção das árvores antigas.
O Governo da RAEM procede assim à primeira actualização da Lista de Salvaguarda de Árvores Antigas e de Reconhecido Valor, desde a sua promulgação, em 2016. As árvores antigas privadas sempre são um foco de atenção da sociedade e, com a colaboração entre o IAM e o Instituto Cultural, os respectivos trabalhos foram levados a cabo de forma progressiva. Quatro árvores antigas situadas no Antigo Templo de Kun Iam foram incluídas na Lista pela primeira vez, entre elas duas árvores de Ameixa de Java (Syzygium cumini), que têm 510 e 490 anos de idade, respectivamente. Trata-se da primeira inclusão de árvores privadas na lista. Os dois Serviços planeiam, dentro do ano corrente, continuar a alargar a Lista, com mais de 60 árvores antigas situadas na Zona de Salvaguarda do Património Cultural e Religioso prestes a ser incluídas. Futuramente, vão continuar a ser acrescentadas cada vez mais árvores antigas privadas à Lista.
Comparando com a Lista de Salvaguarda de Árvores Antigas e de Reconhecido Valor de 2016, na nova versão publicada hoje, ficam incluídas mais quatro árvores antigas privadas, enquanto 42 árvores foram eliminadas, na sequência de desastres, doença de “podridão radicular”, etc. Dessas 42 árvores, 22 caíram durante a passagem do tufão Hato e do tufão Mangkhut, 14 árvores morreram de “podridão radicular”, doença que é considerada como o cancro das árvores, quatro morreram por infecção derivada da podridão das raízes, uma morreu por fraqueza prolongada e uma outra foi cortada ilegalmente.
O IAM continuará a reforçar a inspecção, gestão e manutenção frequentes, através de trabalho mais específico, para cuidar e fortalecer as árvores antigas, incluindo a realização periódica de avaliação da saúde em geral das árvores constantes da Lista de Salvaguarda de Árvores Antigas com os especialistas da área da conservação de árvores e do ambiente ecológico, a organização de, no mínimo, uma inspecção regular por ano, para verificar o estado do crescimento das árvores em geral, fungos e pragas, condições dos locais onde as árvores crescem, etc., a classificação das árvores de acordo com o seu estado da saúde e a elaboração de propostas específicas para fortalecer as árvores, mediante diversas medidas, como podar e moldar, adicionar suporte, aplicar remédio para evitar pragas, recuperar cavidades e feridas, e melhorar o solo, a fim de tratar das árvores antigas de diferentes classes.