O Chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), Chui Sai On, assistiu, hoje (dia 31 de Março), à «Cimeira sobre a construção da Plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa de Macau», onde apontou que o Governo da RAEM está empenhado na integração do desenvolvimento nacional, continuando a trabalhar atendendo às necessidades do País e potenciando as vantagens próprias de Macau, em prol do desenvolvimento comum, designadamente em incrementar o papel de Macau enquanto plataforma entre a China e os Países de Língua Portuguesa.
Chui Sai On salientou que o papel da «Cimeira sobre a construção da Plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa de Macau, apoiada pelas Empresas Estatais Chinesas», evento organizado por iniciativa do Governo da RAEM com o apoio da Comissão de Supervisão e Administração de Activos Estatais do Conselho de Estado e do Gabinete de Ligação do Governo Popular Central na RAEM, realiza-se, hoje, pela primeira vez, constitui uma das vantagens e especificidades mais relevantes e que a presente Cimeira vai proporcionar uma nova plataforma que permitirá uma ligação mais estreita entre as empresas estatais nacionais, as empresas de Macau e as empresas dos Países de Língua Portuguesa.
Ao discursar na ocasião, o Chefe do Executivo referiu que esta Cimeira é testemunho da atenção e do apoio que o Governo Central e os diversos Ministérios e Comissões têm dado à transformação de Macau como plataforma entre a China e os Países de Língua Portuguesa, assim como à promoção do desenvolvimento adequado e diversificado da economia de local.
O mesmo responsável sublinhou que Macau está empenhado na integração do desenvolvimento nacional, participando e apoiando o planeamento estratégico nacional de diversas iniciativas, nomeadamente a de «Uma Faixa, Uma Rota» e a da «Zona da Grande Baía Guangdong – Hong Kong - Macau», em estreita articulação com o posicionamento de Macau como «Centro Mundial de Turismo e de Lazer» e como «Plataforma de Serviços Comerciais entre a China e os Países de Língua Portuguesa». Para tal, o Governo da RAEM já elaborou o planeamento geral de estratégias, de mecanismos e de recursos, empenhando-se designadamente em desenvolver o papel de Macau enquanto plataforma entre a China e os Países de Língua Portuguesa, instrumento este que constitui uma das vantagens e especificidades mais relevantes.
Relativamente à construção da «Plataforma entre a China e os Países de Língua Portuguesa», Macau, em cumprimento das orientações do Governo Central, assegura a concretização do consenso alcançado na 5.ª Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, realizada no ano passado, articulando-o com a implementação das dezoito novas medidas de cooperação entre a China e os Países de Língua Portuguesa, desenvolvendo e reforçando, assim, o papel de Macau enquanto plataforma.
Adiantou ainda em observância do «Plano de Acção para a Cooperação Económica e Comercial», assinado por ocasião da referida 5.ª Conferência Ministerial, que Macau está empenhado na construção e na maximização de «Uma Plataforma, Três Centros», nomeadamente a «Plataforma de Partilha de Informações dos Profissionais Bilingues e de Intercâmbio, Interacção e Cooperação Empresarial entre a China e os Países de Língua Portuguesa», o «Centro de Serviços Comerciais para as Pequenas e Médias Empresas da China e dos Países de Língua Portuguesa», o «Centro de Convenções e Exposições para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa» e o «Centro de Distribuição dos Produtos Alimentares dos Países de Língua Portuguesa». Recordou que, em simultâneo, iniciou-se a construção do «Complexo da Plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa», que integra as vertentes de comércio e turismo, de intercâmbio económico e comercial, de exposição de produtos, de exposições culturais e de intercâmbio de informações, proporcionando assim uma nova base de suporte à cooperação entre a China e os Países de Língua Portuguesa, e que de um modo geral, estão a ser desenvolvidos os diversos trabalhos programados para a construção da plataforma entre a China e os Países de Língua Portuguesa, e continuadamente introduzidos novos elementos, tornando-se entusiasmante o futuro do seu desenvolvimento.
Acrescentou que a presente Cimeira proporciona uma nova plataforma que permite uma ligação mais estreita entre as empresas estatais nacionais, as empresas de Macau e as empresas dos Países de Língua Portuguesa. Salientou que, desde há muito tempo, as empresas estatais nacionais têm contribuído de forma ímpar para o desenvolvimento económico de Macau, trazendo-lhe novas energias nas diversas fases.
O mesmo responsável está convicto que, na nova era da implementação plena da iniciativa «Uma Faixa, Uma Rota», e no processo acelerado da construção de Macau como plataforma entre a China e os Países de Língua Portuguesa, existe um grande espaço para promover a complementaridade e a cooperação entre as empresas estatais nacionais, o Governo da RAEM e os diversos sectores. Reiterou que, através da conjugação das fortes capacidades das empresas estatais nacionais com as vantagens específicas de Macau, e por via do papel de Macau enquanto plataforma, serão proporcionadas oportunidades de cooperação entre as referidas empresas e as de Macau, permitindo-lhes a conquista conjunta do mercado internacional, e reforçando a cooperação bilateral e internacional no comércio e investimento. Prometeu que Macau irá apoiar activamente o sector industrial e comercial dos países de língua portuguesa no desenvolvimento da cooperação com as empresas estatais nacionais e o mercado do Interior da China.