O Chefe do Executivo, Chui Sai On, afirmou, hoje (10 de Fevereiro), que o secretário para os Assuntos Sociais e Cultura solicitou à Universidade de Macau (UM) um relatório sobre a auditoria específica “Regime de atribuição de alojamento aos trabalhadores da Universidade de Macau — Criação do Instituto de Investigação Científica e Tecnológica da Universidade de Macau em Zhuhai — Instalação da Fundação para o Desenvolvimento da Universidade de Macau” para que o governo possa analisar, sublinhando que a instituição deve seguir o estipulado na lei.
Quando interpelado pela comunicação social, esta tarde, numa ocasião pública, Chefe do Executivo afirmou ter já contactado com o secretário para os Assuntos Sociais e Cultura e que o mesmo instruiu a Universidade de Macau (UM) a entregar um relatório que fundamente e esclareça todos os pontos e conclusões que resultaram da auditoria efectuada pelo Comissariado de Auditoria, lembrando que a própria UM emitiu, ontem, um comunicado sobre esta matéria.
Chui Sai On frisou que, sempre que é divulgado um relatório do CA, o governo inicia de imediato o trabalho de acompanhamento e os serviços ou entidades visadas também respondem prontamente, apresentando as suas opiniões e fundamentos. Relativamente a este caso concreto, ele explicou que o governo está empenhado em acompanhar e analisar o caso, cujo esclarecimento será divulgado ao público, oportunamente. Sublinhou que, de um modo geral, todos os actos da instituição devem estar dentro da legalidade e de acordo com o seu regulamento, estatuto e legislação vigente no território. Acrescentou que missão da UM é a formação de quadros locais, tratando-se de organismo público.
O mesmo responsável disse que qualquer universidade ou instituição do ensino superior pode seguir os critérios internacionais no que diz respeito ao método de ensino, curriculum, cursos e assuntos inerentes aos estudantes, mas tem sempre de considerar as características locais. Reiterou a importância do governo da RAEM ao desenvolvimento do ensino superior, manifestado nas suas políticas e recursos.
Instado a comentar a questão do metro ligeiro, Chui Sai On referiu que o governo vai acompanhar os trabalhos. Adiantou que, de acordo com o relatório do secretário para os Transportes e Obras Públicas, as obras do metro na península de Macau, desde que surgiu a oposição dos moradores na Rua de Londres (NAPE) até à presente data, não avançaram, mas entretanto Macau obteve autorização do Governo Central para construção de aterros com dois hectares, através da conquista de terra ao mar, e por essa razão, esta é uma questão que já se encontra ultrapassada. Aproveitou para agradecer, uma vez mais, o apoio do Governo central.
Relativamente ao percurso no norte da cidade, este responsável referiu que, durante o processo de consulta, foram recolhidas várias opiniões, estando-se neste momento na última fase de análise. O Chefe do Executivo disse acreditar que, depois de resolvido este problema, as obras referentes a este percurso regressam à normalidade.
Entretanto, no que se refere à Ilha da Taipa, Chui Sai On revelou que, conforme o secretário para os Transportes e Obras Públicas, das cinco obras em curso as autoridades estão confiantes na resolução de quatro delas. Contudo, reconheceu que as obras da Oficina estão bastante atrasadas, por isso o governo reforçará as conversações com o empreiteiro e caso não haja um acordo, tudo será resolvido conforme a lei.
Por último, disse que esta manhã se encontrou com o secretário para os Transportes e Obras Públicas na reunião do Conselho Consultivo do Trânsito, onde todos concordaram que as obras do metro têm de seguir, pois os transportes colectivos são o meio principal para resolver o problema do trânsito em Macau. Lembrou que toda a população local está atenta e dá extrema importância à questão do trânsito. Assim o governo, para além de levar a bom porto as obras rodoviárias, incluindo a construção da linha do metro ligeiro, serão lançadas, no próximo ano, medidas inerentes a esta matéria, a fim de melhorar o trânsito local, garantindo que pretende aperfeiçoar a situação do tráfego, conforme as prioridades.
