Face à situação epidemiológica e grave do vírus ÉBOLA nas regiões da África Ocidental, o Director substituto dos Serviços de Saúde, Dr. Chan Wai Sin realizou hoje (dia 30 de Julho) uma reunião de avaliação da epidemia. Os participantes abordaram as questões mais importantes sobre a evolução e propagação do vírus bem como as medidas de precaução que devem ser tomadas. Participaram ainda na reunião o Director substituto do Centro Hospitalar Conde de São Januário (CHCSJ), o Médico Adjunto da Direcção do CHCSJ, Dr. Lei Wai Seng, o Coordenador do Centro de Prevenção e Controlo da Doença, Dr. Lam Chong, e a enfermeira adjunta substituta do CHCSJ, enf.ª Chao Ana Maria.
Apesar de Macau ter, mercê da sua localização, pouco contacto com os países até agora afectados, e de não haver um risco elevado de poder ser afectado, os Serviços de Saúde desde a notificação efectuada pela OMS, têm estado atentos ao desenvolvimento epidemiológica das regiões envolvidas.
Daí que seja importante alertar que os Serviços de Saúde da RAEM dispõem de instalações de isolamento que podem ser utilizadas com segurança para a prestação de todos os cuidados de saúde das pessoas infectadas com vírus Ébola, encontrando-se previstos dispositivos de protecção que garantem total isolamento pelo menos durante três meses. Em simultâneo, os Serviços de Saúde vão aplicar as respectivas medidas para corresponder a mudança epidemiológica.
Como esta situação merece toda a atenção os Serviços de Saúde recomendam, ainda, aos cidadãos que pretendam viajar para as regiões infectadas que devem proceder a uma rigorosa avaliação de todos os seus movimentos em zonas de contágio. Em caso de permanecerem nas regiões afectadas, devem prestar atenção à higiene individual e ambiental, lavar com frequência as mãos seguindo os procedimentos correctos, evitando ao máximo ter contacto com animais, não comer carne que não esteja totalmente cozida, consumir as frutas e vegetais descascados e limpos. Caso não seja estritamente necessário devem abster-se de entrar em hospitais ou efectuar visitas a famílias que possam ser consideradas de risco. Ao mesmo tempo, evite contactar com o doente suspeito e o seu sangue ou fluidos corporais, assim como com os produtos que pode ter conctacto com o sangue ou fluidos corporais do doente suspeito; caso contacte descuidadosamente com o sangue ou os produtos individuais do doente, leve de imediato as mãos, e quando seja necessário, pergunta ao médico.
Caso tenha viajado para as zonas de risco e se notar sintomas de febre, diarreia, vómitos, erupção ou sangramento num espaço de 21 dias após o regresso deve imediatamente recorrer ao médico, informando-o sobre o percurso da sua viagem.
Em caso de dúvidas, podem ligar para a linha aberta de informações das doenças transmissíveis dos Serviços de Saúde, através de número 28 700 800.