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Hong Kong e Macau como porta de entrada no mercado da China Continental

Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento
2014-07-06 23:48
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Diversas empresas olham para a China Continental como um mercado com grande potencial, especialmente no sector do retalho. Em muitos casos, a expansão para este mercado está já contemplada nos respectivos planos de negócios.

Porém, após vários anos de desenvolvimento, a concorrência no mercado de franquia e de cadeia de lojas é já bastante intensa nas principais cidades chinesas, com custos operacionais bastante elevados. Este é um factor que tem levado várias empresas a optar em alternativa por focar a sua expansão nos centros urbanos secundários da China Continental.

Comentando o crescimento da indústria de franquia no mercado da China Continental, Susan Su, Directora do Gabinete da Comissão de Franquia junto do Departamento de Empreendedorismo e Franquia da China Chain Store & Franchise Association, disse que a necessidade de reduzir custos tem sido o principal motivo a levar vários franqueadores a focar a sua expansão em cidades secundárias, mas com elevado potencial de crescimento.

O desenvolvimento destas cidades, geralmente acompanhado por um aumento do poder de compra dos seus residentes, tem atraído mais empresas para estes mercados, salientou a responsável, durante a Exposição de Franquia de Macau 2014 (2014MFE, na sigla inglesa).

O regime de franquia é benéfico para os franqueadores, referiu Susan Su, não só porque reduz a pressão no que toca à necessidade de contratar directamente recursos humanos para assegurar a expansão da marca, mas também porque ajuda à sua promoção, através da rede de franqueados.

Tendo em conta que o regime de franquia requer a cooperação de profissionais de diferentes áreas, incluindo comunicação, defesa dos direitos de propriedade intelectual, financiamento e recursos humanos, um franqueador deve procurar franqueados que partilhem da sua visão e estratégia para o desenvolvimento da marca, realçou a especialista.

De acordo com Susan Su, a formação é essencial para uma melhor comunicação entre franqueadores e franqueados. Por outro lado, os novos empreendedores têm mais hipóteses de terem sucesso se contarem com o apoio de um franqueador, ao invés de se lançarem no mercado de forma independente, acrescentou.

Para entrar no mercado da China Continental é necessário prestar atenção a vários detalhes, enfatizou Susan Su, sendo um deles a protecção da propriedade intelectual. Os franqueadores têm que garantir a protecção legal da sua marca, a fim de evitar eventuais disputas. Além do mais, os franqueadores devem garantir um modelo de operação sustentável, de forma a poderem providenciar apoio suficiente aos seus franqueados e ajudá-los a tomarem as decisões mais apropriadas no que toca ao desenvolvimento do negócio.

Também o Presidente da Associação de Franquia e Licenciamento de Hong Kong, Wilson Lee, realçou que o mercado da China Continental, com cerca de 1,3 mil milhões de potenciais clientes, continua a ser bastante atractivo em comparação com o mercado limitado de Hong Kong e Macau.

Segundo Wilson Lee, existem empresas na China Continental a registar elevadas taxas de crescimento anual, algo que continua a atrair várias empresas de Macau e Hong Kong, e até marcas internacionais, para aquele mercado. Porém, porque algumas destas empresas internacionais não estão familiarizadas com a China Continental, preferem colaborar com empresas sedeadas em Macau e Hong Kong ou procurar serviços de consultoria para entrarem no mercado continental, frisou o responsável.

O especialista de Hong Kong disse que os primeiros passos para qualquer empresa interessada em entrar no mercado da China Continental devem ser o registo da propriedade intelectual dos seus serviços ou produtos, o registo da marca comercial e o pedido de registo das suas patentes junto dos respectivos reguladores.

Wilson Lee salientou que deve ser dada especial atenção à protecção dos direitos de propriedade intelectual, um sector ainda em desenvolvimento na China Continental. Os franqueadores devem ter a certeza que os seus direitos estão devidamente salvaguardados, de forma a reduzir riscos de plágio e garantir que as suas fórmulas ou segredos comerciais não sejam apropriados de forma indevida por terceiros.


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