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Acto público de abertura das propostas da Empreitada da Obra de Construção das Instalações da DSAMA e de Melhoramento do seu Espaço Envolvente

Direcção dos Serviços de Solos e Construção Urbana
2014-06-04 19:33
  • Acto público de abertura das propostas da empreitada de construção das novas instalações da DSAMA e melhoramento do seu espaço envolvente

  • Planta de antevisão do local da obra situado no terreno situado junto do Quartel dos Mouros e do local onde actualmente se encontram os vestígios do antigo reservatório

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Para que este edifício de expressivo valor histórico, que é o Quartel dos Mouros, possa ter as suas portas abertas ao público e para responder às prementes necessidades da DSAMA em termos de espaço físico, no terreno situado junto do Quartel dos Mouros e do local onde actualmente se encontram os vestígios do antigo reservatório serão construídas as novas instalações da DSAMA, melhorado o seu ambiente envolvente e construído ao longo da colina um trilho e elevador independente, criando-se assim um acesso mais rápido e confortável para os pontos turísticos como a Colina da Penha. No acto público de abertura das propostas realizada hoje (dia 4 de Junho) nas instalações da DSSOPT participaram 8 concorrentes.

Dentre os 8 concorrentes, 1 dos concorrentes foi excluído pelo facto de uma das empresas do consórcio não estar inscrita na DSSOPT na modalidade de execução de obra e admitido os demais 7 concorrentes. O preço proposto variou entre MOP$ 160.000.000,00 e MOP$ 230.000.000,00.

Construção de um acesso mais rápido à Colina da Penha

A empreitada de construção das instalações da DSAMA e de melhoramento do seu espaço envolvente, ocupa um terreno com uma área de cerca de 7.100 m2, situado junto da Calçada da Barra, mais propriamente junto do Quartel dos Mouros e do local onde actualmente se encontram os vestígios do antigo reservatório. O edifício será composto por 5 pisos e destinado a recepção, gabinetes, cantina e depósito. Além disso, será construído numa parte da área descoberta do estacionamento um parque de lazer que será aberto à população. Segundo o projecto, será aproveitada a configuração desnivelada da colina para de um jardim equipado de trilho e elevador independente, criando-se assim um rápido acesso à Colina da Penha para a interligação das novas instalações e do espaço envolvente com os diversos pontos turísticos do Centro Histórico de Macau, tornando-o assim num importante percurso pedonal. Os cidadãos poderão seguir pelo trilho e passar depois pela Travessa da Penha, até chegar ao troço mediano da Estrada de D. João Paulino, podendo ainda depois seguir em direcção da Colina da Penha, ou ainda utilizar o elevador independente até ao jardim de cobertura localizado no último piso destas instalações e depois seguir pelo acesso pedonal em direcção do troço mediano da Estrada de D. João Paulino, seguindo depois até a Colina da Penha. Esta empreitada compreende ainda a execução de um novo acesso viário que permitirá ao trânsito rodoviário seguir por este novo acesso viário em direcção da Calçada da Barra e depois virar à esquerda para a Travessa da Penha.

Interligação harmoniosa com o Centro Histórico de Macau

Em termos concepcionais, ter-se-á em conta a beneficiação do seu ambiente envolvente e a ligação com os diversos pontos turísticos do Centro Histórico de Macau existentes nas suas imediações, de modo a reconstruir o antigo ambiente calmo e de lazer e interligar os pontos turísticos existentes nas imediações, nomeadamente o Templo de A-Má, Casa do Mandarim, Largo do Lilau e Colina da Penha. Considerando a proximidade das novas instalações do Quartel dos Mouros, que está classificado na lista do património do Centro Histórico de Macau, por isso esteticamente serão adoptadas soluções arquitectónicas que permitam conjugar harmoniosamente por um lado o espaço aberto ao público e o jardim com o Quartel dos Mouros, mas também por outro lado realçar a singularidade do estilo arquitectónico e do valor histórico do Quartel dos Mouros.

Em termos de soluções ambientais, será previsto a instalação de um sistema de recolha da água pluvial para a rega da área verde envolvente e será instalado no jardim placas para a recolha da energia solar para fornecer parte da energia para a iluminação nocturna. Nos corredores de acesso aos gabinetes e no espaço para exposições serão adoptadas soluções para permitir uma maior entrada de luz natural e na fachada exterior do edifício serão instalados componentes verticais para isolamento térmico, de modo a reduzir assim o consumo de electricidade no interior do edifício, em prol assim dos diversos aspectos de eco-eficiência.

A obra terá início no 4.º trimestre do corrente ano, sendo o prazo de execução de cerca de 26 meses e poderá criar, segundo as estimativas, 250 postos de trabalho.


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