De acordo com os resultados do “Inquérito de Conjuntura ao Sector Industrial Exportador” referente ao primeiro trimestre de 2025, a atitude dos empresários industriais inquiridos relativamente às perspectivas das exportações de Macau para os próximos seis meses tornou-se mais prudente. As principais mercadorias exportadas de Macau durante o primeiro trimestre de 2025 foram os “produtos farmacêuticos”, os “equipamentos electrónicos/eléctricos”, as “bebidas alcoólicas e tabaco”, o “vestuário e confecções” e os “outros produtos alimentares”. A região Ásia-Pacífico (excluindo os dados do Interior da China, da Região Administrativa Especial de Hong Kong e do Japão) foi o mercado de destino das exportações de Macau que teve um comportamento relativamente melhor.
Quanto à carteira de encomendas dos empresários industriais inquiridos, a duração média da carteira era de 3,0 meses no trimestre em análise, menos 0,4 meses face ao quarto trimestre de 2024. Destaca-se que a carteira de encomendas do ramo de actividade económica do “vestuário e confecções” era de 4,9 meses (ocupou o primeiro lugar), enquanto a carteira de encomendas dos ramos dos “produtos farmacêuticos”, dos “equipamentos electrónicos/eléctricos” e dos “outros produtos não têxteis” eram de 4,4 meses, 3,4 meses e 1,0 meses, respectivamente.
No que concerne aos mercados de destino das exportações, segundo o “Índice geral da situação de encomendas trimestrais por mercados”, a região Ásia-Pacífico (excluindo os dados do Interior da China, da Região Administrativa Especial de Hong Kong e do Japão) foi o mercado de destino das exportações de Macau que teve um comportamento relativamente melhor, apresentando a variação do índice de 25,6%. O comportamento dos mercados dos Estados Unidos da América foi o menos favorável, apresentando a variação do índice de -43,3%.
No que respeita às perspectivas das exportações para os próximos seis meses, 26,9% dos empresários inquiridos anteciparam uma perspectiva optimista no trimestre em análise, mais 3,9 pontos percentuais, face ao quarto trimestre de 2024 (23,0%) e 52,3% dos empresários inquiridos anteciparam uma evolução menos favorável, mais 29,2 pontos percentuais, face ao trimestre anterior (23,1%). Por seu turno, 20,8% dos empresários inquiridos previram uma estagnação no trimestre em análise, menos 33,1 pontos percentuais face ao trimestre anterior (53,9%).
De entre os problemas que afectaram a actividade de exportação, 68,2% dos empresários inquiridos consideraram que o “Insuficiente volume de encomendas” foi o maior problema que estavam a enfrentar, enquanto 38,2% apontaram os “Preços elevados das matérias-primas” e 36,4% os “Preços mais competitivos praticados no estrangeiro”. Quanto às perspectivas para os próximos três meses, 43,2% dos empresários inquiridos preocuparam-se principalmente com o “Insuficiente volume de encomendas” e 15,8% com os “Preços mais competitivos praticados no estrangeiro”.
A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) calcula os diversos indicadores e resultados, tomando como referência as metodologias estatísticas, definições e critérios de classificações, adoptados no relatório estatístico e económico intitulado “Inquérito de Conjuntura ao Sector Industrial Exportador”, anteriormente publicado pela Direcção dos Serviços de Economia e Desenvolvimento Tecnológico (DSEDT), e utilizando os dados do “Inquérito de Conjuntura ao Sector Industrial Exportador” referente ao primeiro trimestre de 2025, que foram recolhidos pela DSEDT.
