Este mês, a Polícia Judiciária (PJ) recebeu queixas de quatro lojistas que foram vítimas de burlas de encomendas falsas, com prejuízos que ultrapassam as 160.000 patacas. Os burlões fingiram ser representantes de uma empresa de táxis e o coordenador da Escola Secundária Pui Ching de Macau para pedir cotações aos lojistas. Depois, pediram aos lojistas que encomendassem produtos específicos que eram fornecidos por empresas designadas (como pneus e colchões) e enviaram capturas de tela falsas com a remessa bancária, como prova de pagamento. Ao mesmo tempo, o fornecedor falso pediu aos lojistas que pagassem uma caução. Diferentemente de outros casos ocorridos do mesmo género, onde era pedido que os lojistas fizessem o pagamento online, ultimamente foi um “motorista” (outra pessoa) enviado pelos burlões, que recolheu pessoalmente a caução, para aumentar a credibilidade. Após o pagamento da caução, os lojistas não conseguiram contactar mais os burlões. Só depois de contactar as relativas entidades é que perceberam que tinham sido enganados.
O Centro de Coordenação de Combate à Burla da PJ apela aos cidadãos de Macau, especialmente aos lojistas de diversos setores:
- Se receber uma chamada telefónica de alguém que se diz representante de qualquer entidade e pede para realizar uma remessa bancária, deve primeiro entrar em contacto com a entidade em causa para confirmar a identidade da pessoa;
- Ao receber qualquer captura de tela de remessa bancária, deve-se confimar, através da própria conta se o valor foi realmente creditado (como através do banco online, por telefone ou no balcão do banco) ;
- Caso haja dúvidas, deve-se usar a Aplicação Móvel “Anti-Fraude” da PJ para verificar o índice de risco, ou pedir ajuda à PJ através da linha aberta para prevenção de fraudes, nº 8800 7777 ou através da linha aberta 993.