Em Agosto de 2024 o volume de negócios dos proprietários entrevistados da restauração cresceu 2,6%, face a Julho de 2024. Salienta-se que o volume de negócios dos restaurantes ocidentais subiu 2,3%, porém, o dos restaurantes japoneses e coreanos diminuiu 1,1%. Relativamente ao comércio a retalho, observou-se que no mês de referência o volume de negócios dos retalhistas entrevistados cresceu 8,5%, em termos mensais. Realça-se que o volume de negócios dos produtos cosméticos e de higiene, o de mercadorias de armazéns e quinquilharias, assim como o dos relógios e joalharia cresceram 16,3%, 16,1% e 15,9%, respectivamente, e que o dos automóveis desceu 47,7%, em termos mensais, informam os Serviços de Estatística e Censos.
No mês em análise o volume de negócios dos proprietários entrevistados da restauração diminuiu 10,2%, face a Agosto de 2023. O volume de negócios dos proprietários entrevistados de todos os tipos de restauração desceu em termos anuais, nomeadamente o volume de negócios dos restaurantes chineses registou o maior decréscimo (-16,6%). Quanto ao comércio a retalho, observou-se que no mês em análise o volume de negócios dos retalhistas entrevistados baixou 22,2%, em termos anuais. Realça-se que o volume de negócios dos relógios e joalharia, o dos produtos cosméticos e de higiene, bem como o de mercadorias de armazéns e quinquilharias caíram 37,3%, 22,0% e 21,5%, respectivamente, e que o volume de negócios dos supermercados cresceu ligeiramente 0,1%.
Em relação às expectativas sobre o volume de negócios, após as férias de Verão, 53% dos proprietários entrevistados da restauração projectaram que o volume de negócios para Setembro do corrente ano caísse em termos mensais. Destaca-se que a proporção dos proprietários dos restaurantes chineses e a dos proprietários dos restaurantes japoneses e coreanos atingiram 66% e 56%, respectivamente. Por seu turno, cerca de 13% dos proprietários da restauração anteviram acréscimos mensais no volume de negócios para Setembro. Relativamente ao comércio a retalho, 47% dos retalhistas entrevistados previram diminuições mensais no volume de negócios para Setembro, realçando-se que a proporção dos retalhistas de mercadorias de armazéns e quinquilharias (75%) e a dos retalhistas de produtos cosméticos e de higiene (70%) foram as mais elevadas. Além disso, cerca de 10% dos retalhistas entrevistados anteviram acréscimos mensais no volume de negócios para Setembro.
Quanto ao índice de perspectivas de negócios, que reflecte a previsão dos proprietários e retalhistas entrevistados sobre a tendência da variação mensal do volume de negócios, verificou-se que o do ramo de actividade económica da restauração (30,0) e o do ramo do comércio a retalho (31,8) foram ambos inferiores a 50, isto é, tanto os proprietários da restauração como os retalhistas entrevistados anteviram que o desempenho dos negócios para Setembro seria mais fraco do que o do mês em análise.
Os destinatários entrevistados do “Inquérito de Conjuntura à Restauração e ao Comércio a Retalho” foram 229 amostras do ramo de actividade económica da restauração e 161 do ramo do comércio a retalho, correspondentes a cerca de 53,5% e 70,6% das respectivas receitas dos ramos em 2019. Os resultados do inquérito não foram obtidos por inferência global. A variação do volume de negócios entre o mês em análise e o mês de comparação pode servir como indicador de referência para o desempenho dos negócios dos ramos da restauração e do comércio a retalho, visto que o inquérito utiliza uma amostra fixa (de comerciantes). O valor do “índice de perspectivas de negócios” varia entre 0 e 100. Se o valor do índice for superior a 50, significa que a expectativa dos negócios do ramo para o mês seguinte seria melhor face ao mês em análise. Se o valor do índice for inferior a 50, a expectativa dos negócios do ramo para o mês seguinte seria mais fraca.