Em Julho de 2024 o volume de negócios dos proprietários entrevistados da restauração subiu 7,4%, face a Junho de 2024. O volume de negócios dos proprietários entrevistados de todos os tipos de restauração aumentou em termos mensais, destacando-se que o volume de negócios dos estabelecimentos de comidas e lojas de sopas de fitas e canja e o dos restaurantes chineses ascenderam 7,8% e 7,3%, respectivamente. Relativamente ao comércio a retalho, observou-se que no mês de referência o volume de negócios dos retalhistas entrevistados cresceu 5,4%, em termos mensais. Realça-se que o volume de negócios dos automóveis, o do vestuário para adultos e o dos produtos cosméticos e de higiene aumentaram 38,4%, 19,0% e 18,4%, respectivamente, informam os Serviços de Estatística e Censos.

No mês em análise o volume de negócios dos proprietários entrevistados da restauração diminuiu 13,3%, face a Julho de 2023. O volume de negócios dos proprietários entrevistados de todos os tipos de restauração desceu em termos anuais, salientando-se que o volume de negócios dos restaurantes chineses, o dos restaurantes japoneses e coreanos, assim como o dos restaurantes ocidentais caíram 18,3%, 17,0% e 14,2%, respectivamente. Quanto ao comércio a retalho, observou-se que no mês em análise o volume de negócios dos retalhistas entrevistados baixou 26,4%, em termos anuais. Realça-se que o volume de negócios dos relógios e joalharia (-39,1%) e o dos artigos de couro (-32,1%) registaram as descidas mais significativas e que o dos automóveis (+80,8%) ascendeu notavelmente. 

Em relação às expectativas sobre o volume de negócios, 31% dos proprietários entrevistados da restauração projectaram que o volume de negócios para Agosto do corrente ano crescesse em termos mensais. Destaca-se que a proporção dos proprietários dos restaurantes chineses e a dos proprietários dos restaurantes ocidentais atingiram 46% e 40%, respectivamente. Por seu turno, cerca de 17% dos proprietários da restauração anteviram decréscimos mensais no volume de negócios para Agosto. Relativamente ao comércio a retalho, 35% dos retalhistas entrevistados previram aumentos mensais no volume de negócios para Agosto, realçando-se que as proporções dos retalhistas de produtos cosméticos e de higiene (60%), dos retalhistas de artigos de couro (57%) e dos retalhistas de mercadorias de armazéns e quinquilharias (50%) foram iguais ou superiores a 50%. Além disso, cerca de 15% dos retalhistas entrevistados anteviram decréscimos mensais no volume de negócios para Agosto.

Quanto ao índice de perspectivas de negócios, que reflecte a previsão dos proprietários e retalhistas entrevistados sobre a tendência da variação mensal do volume de negócios, verificou-se que o do ramo de actividade económica da restauração (56,9) e o do ramo do comércio a retalho (60,0) foram ambos superiores a 50, isto é, tanto os proprietários da restauração como os retalhistas entrevistados anteviram que o desempenho dos negócios para Agosto seria melhor do que o do mês em análise.

Os destinatários entrevistados do “Inquérito de Conjuntura à Restauração e ao Comércio a Retalho” foram 229 amostras do ramo de actividade económica da restauração e 161 do ramo do comércio a retalho, correspondentes a cerca de 53,5% e 70,6% das respectivas receitas dos ramos em 2019. Os resultados do inquérito não foram obtidos por inferência global. A variação do volume de negócios entre o mês em análise e o mês de comparação pode servir como indicador de referência para o desempenho dos negócios dos ramos da restauração e do comércio a retalho, visto que o inquérito utiliza uma amostra fixa (de comerciantes). O valor do “índice de perspectivas de negócios” varia entre 0 e 100. Se o valor do índice for superior a 50, significa que a expectativa dos negócios do ramo para o mês seguinte seria melhor face ao mês em análise. Se o valor do índice for inferior a 50, a expectativa dos negócios do ramo para o mês seguinte seria mais fraca.