Recentemente, a Polícia Judiciária recebeu denúncias de vários cidadãos dizendo que, após terem visto na internet postagens sobre “recolha de pianos usados” ou “recolha de aparelhos eléctricos usados”, fizeram depois uma negociação tendo pago uma pequena “taxa de serviço” através de uma APP carregada conforme instruções recebidas. Entretanto, os dados dos respectivos cartões de crédito acabaram por serem roubados.
O esquema foi como o seguinte:
1. A vítima encontrou na internet uma postagem sobre “recolha de pianos usados” ou “recolha de aparelhos eléctricos usados”, e contactou depois o “customer service”;
2. Depois de ter negociado com o “customer service” sobre a quantidade e o preço, foi pedido à vítima que clicasse um link desconhecido para carregar uma APP;
3. Depois de ter carregado a APP, foi-lhe pedido que criasse uma conta, inserisse a morada e pagasse através do cartão de crédito uma “taxa de serviço” de MOP10;
4. Depois de ter concluído as operações acima mencionadas, a vítima descobriu que o seu cartão de crédito tinha sido roubado, tendo sofrido um prejuízo de várias dezenas de milhares de MOP, apercebendo-se naquele momento ter sido burlada.
O Centro de Coordenação de Combate a Fraudes da PJ apela aos cidadãos para evitar o roubo de dados pessoais, dados bancários e de cartão de crédito, não fazendo o download de aplicações de origem desconhecida. Em caso de qualquer suspeita de fraude, poderão aceder ao “Miniprograma antiburla” para consultar o índice de risco ou pedir ajuda à PJ através da linha aberta para a prevenção de burlas, nº 8800 7777 ou da linha aberta 993.