A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) divulga pela primeira vez os resultados referentes às estatísticas das rendas das fracções autónomas, com vista a enriquecer os dados estatísticos do mercado imobiliário. No primeiro trimestre de 2023, a renda média por metro quadrado (área útil) das fracções autónomas habitacionais de Macau foi de 130 Patacas, tendo diminuído 1,5%, em termos trimestrais. Entre as principais zonas estatísticas, as rendas médias das fracções autónomas habitacionais sitas na ZAPE (111 Patacas), na Areia Preta e Iao Hon (125 Patacas), na Barra e Manduco (128 Patacas), na Doca do Lamau (148 Patacas) e na Baixa da Taipa (130 Patacas) desceram 1,8%, 1,6%, 1,5%, 1,3% e 0,8%, respectivamente.

Em termos de área útil, as rendas médias por metro quadrado das fracções autónomas habitacionais do escalão inferior a 50 metros quadrados (158 Patacas) e a renda média do escalão dos 50 aos 99,9 metros quadrados (129 Patacas) baixaram 1,3% e 1,5%, respectivamente, em relação ao trimestre anterior. As rendas médias do escalão dos 100 aos 149,9 metros quadrados (119 Patacas) e do escalão igual ou superior a 150 metros quadrados (117 Patacas) desceram, ambas, 0,8%, em termos trimestrais.

Quanto às fracções autónomas não habitacionais, a renda média por metro quadrado (área útil) das fracções autónomas destinadas a lojas foi de 488 Patacas no primeiro trimestre de 2023, subindo 3,6%, em termos trimestrais. Salienta-se que a renda média dos NAPE e Aterros da Baía da Praia Grande (622 Patacas) e a da Baixa de Macau (644 Patacas) aumentaram 7,8% e 5,7%, respectivamente. A renda média da Baixa da Taipa (758 Patacas) e a da Barra e Manduco (308 Patacas) também cresceram 1,6% e 1,3%, respectivamente, em termos trimestrais.

A renda média por metro quadrado (área útil) das fracções autónomas destinadas a escritórios (310 Patacas) baixou 1,3%, em relação ao trimestre anterior, porém, a renda média das fracções autónomas industriais aumentou 0,8%, cifrando-se em 122 Patacas.

Em comparação com o primeiro trimestre de 2022, as rendas médias das fracções autónomas habitacionais, das lojas, dos escritórios e das indústrias diminuíram 7,1%, 0,4%, 4,6% e 0,8%, respectivamente.

Os dados das Estatísticas das Rendas são provenientes da declaração de arrendamento dos imóveis sobre os quais recai a Contribuição Predial da Direcção dos Serviços de Finanças. A finalidade da fracção autónoma é classificada de acordo com a mencionada no registo predial. O âmbito estatístico abrange os arrendamentos das fracções autónomas inteiras, que têm contratos não expirados, e cujos proprietários não são o Governo da RAEM nem as associações filantrópicas, entre outras situações. A partir do primeiro trimestre de 2023, as rendas médias das fracções autónomas são elaboradas e divulgadas trimestralmente pela DSEC.