De acordo com as estatísticas publicadas hoje pela AMCM, o novo crédito aprovado às pequenas e médias empresas (PME) no primeiro semestre de 2019 continuou a expandir-se. Enquanto isso, o valor utilizado do total dos empréstimos concedidos às PME registou um acréscimo, e os empréstimos às PME para principais indústrias permaneceram estáveis. 

Novos créditos aprovados

No primeiro semestre de 2019, o novo limite do crédito aprovado às PME pelos bancos de Macau marcou um crescimento de 28,8%, atingindo MOP17,0 mil milhões, quando comparado com o primeiro semestre de 2018, correspondendo a um aumento de 60,4%. O rácio de garantia (o que indica a proporção de limite de crédito com activos corpóreos prometidos) ficou-se pelos 69,2%, correspondendo a uma descida de 6,2 pontos percentuais (pp), quando comparado com os últimos dados e a uma descida de 8,2 pp relativamente ao período homólogo.

Utilização de crédito

Até finas de Junho de 2019, o balanço utilizado do total dos empréstimos concedidos às PME atingiu MOP92,2 mil milhões e registou um acréscimo de 4,9%, quando comparado com o final de 2018, correspondendo a um crescimento de 12,6%, relativamente ao ano anterior. Quando a análise é feita segundo o uso económico, em comparação com o período final de 2018, os empréstimos concedidos às PME aos sectores em “construção e obras públicas” e “tecnologia da informação” aumentaram respectivamente de 12,7% e 7,6%. O sector em “restaurantes, hoteis e similares” e “indústrias transformadoras” registaram decréscimo de 16,2% e 1,1%, respectivamente.

A taxa de utilização, definida como a proporção do balanço relativo aos créditos em dívida para o limite do crédito aprovado atingiu 79,7%, decresceu 0,3 pp quando comparado com a taxa registada nos últimos seis meses, mas cresceu 2,6 pp relativamente ao período homólogo.

Empréstimos não pagos

Até finais de Junho de 2019, o balanço relativo aos empréstimos em dívida não pagos pelas PME aumentou 8,0% em comparação com os últimos seis meses, até ao nível de MOP490,4 milhões, mas decresceu 16,2% em relação ao período homólogo de 2018. O rácio das dívidas não pagas (o rácio do balanço dos empréstimos não pagos para o total dos empréstimos concedidos às PME) permaneceu em 0,53%. Este rácio cresceu 0,02 pp quando comparado com o rácio registado no final de 2018, mas decresceu 0,18 pp em relação ao período homólogo.