Casos de Gastroenterite diminuem mas Serviços de Saúde redobram alerta para higiene alimentar e pessoal
Serviços de Saúde
2017-09-04 20:34
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De acordo com os dados de monitorização do Serviços de Saúde relativamente às gastroenterites, apesar dos valores ainda serem elevados, no passado domingo, 3 de Setembro, os valores registados diminuíram para 163 casos. Antes da passagem dos tufões os números médios de casos de gastroenterite aguda registados no Centro Hospitalar de Conde de S. Januário e no Hospital Kiang Wu variavam entre 40 a 150 casos diários. No entanto no dia 30 de Agosto, após os tufões, foram registados num só dia 253 casos. Apesar da redução de casos o numero é ainda elevado.

Os casos têm sido diagnosticados de forma esporádica e a maioria dos pacientes não relaciona a situação com restaurantes ou alimentos específicos. De um modo geral os sintomas apresentados revelam febre ligeira, em 2% dos casos, dores abdmoninais e diarreia. Note-se que a maioria das situações ocorreu em pessoas jovens. Até ao dia 28 de Agosto a maioria dos pacientes era do sexo feminino tendo havido gradualmente uma subida nos casos do sexo masculino. Em 30 de Agosto a proporção de pacientes do sexo masculino e feminino era semelhante.

Até a 3 de Setembro, foram recebidos apenas queixas relativas a 7 casos de gastroenterite colectiva, cada caso envolveundo entre 2 a 5 pessoas. Um ligeiro aumento ligeiro em comparação com o habitual

Na análise preliminar, o aumento de pacientes com gastroenterite pode estar relacionado aos seguintes factores:

1) o abastecimento de água limitado que implicou que as condições de higiene pessoal foram limitadas, nomeadamente, não se podia lavar com frequências as mãos;

2) os locais e equipamentos para a preparação alimentar foram contaminados e não era possível efectuar uma limpeza completa e desinfecção aos mesmos;

3) a interrupção de electricidade e entre outros factores que impossibilitavam a conservação de alimentos e matérias-primas alimentares numa temperatura segura;

4)  Os tanques de água colocadas em edifícios, após a inundação, não foram alvo de uma limpeza adequada, profunda e atempada; ou foi usada água proveniente dos tanques de reserva para combate a incêndios;

5) fadiga e stress mental levaram a uma diminuição da imunidade ou diarreia funcional.

As causas exactas ainda estão sujeitas às pesquisas e análises que serão efectuadas pelo Centro de Segurança Alimentar do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais.

Saliente-se que os riscos de ocorrerem diversas doenças transmissíveis após a ocorrência das tempestades ainda não foram completamente eliminados daí que os Serviços de Saúde estarem a monitorizar permanentemente a situação epidémica a realizar trabalhos de controle de pragas, controle de mosquitos e desinfecção em todas as comunidades.

Permanentemente os Serviços de Saúde tem emitido apelos para que sejam respeitadas as orientações de higiene pessoal, higiene ambiental e higiene alimentar emitida pelo Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais bem como as orientações através dos Serviços de Educação e Juventude, solicitando às escolas que tomem medidas correspondentes para reduzir o risco eventual de ocorrência de doenças transmissíveis em escolas durante o período de início das aulas.

Refira-se que até à presente data, e após a tempestade, não foram registados novos casod de Febre de Dengue nem houve aumento de pacientes da gripe.

Os Serviços de Saúde estão a proceder ao acompanhamento estreito da situação e apelam urgentemente que as recomendações apresentadas pelo Centro de Segurança Alimentar do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais devem ser rigorosamente cumpridas, tais como os seguintes:

  1. Ao fornecer os alimentos, deve ser garantida a segurança de matéria-prima de comidas, especialmente, o processo de culinária, a conservação e o transporte dos alimentos e, por outro lado, a conservação em temperatura ambiente das comidas mais facilmente deterioráveis e o transporte das comidas mais facilmente deterioráveis não devem ultrapassar duas horas;
  2. Caso não seja possível garantir a segurança alimentar, o fornecimento dos alimentos mais facilmente deterioráveis deve ser suspenso, mas os alimentos que suportem temperatura ambiental mais longa podem ser disponibilizados;
  3. Todos os cidadãos incluindo os trabalhadores de limpeza devem prestar atenção à higiene pessoal e alimentar. É conveniente usar as luvas para proceder ao trabalho de limpeza; após o trabalho, devem lavar bem as mãos antes de ingerir alimentos. Aliás a ingestão de comida deve ser feita só após a garantia de estarem em perfeitas condições. Alimentos ou bebidas com aspecto ou qualidade duvidosas não deve ser consumida.

Para informações pormenorizadas sobre as doenças transmissíveis, os cidadãos podem consultar o sítio electrónico dos Serviços de Saúde através de http://www.ssm.gov.mo/csr/ ou ligar para a linha aberta n.o28700800.


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