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Alexis Tam lidera delegação de Macau na 70.ª Assembleia Mundial da Saúde

Gabinete da Secretária para os Assuntos Sociais e Cultura
2017-05-23 18:01
  • O Secretário Alexis Tam na Assembleia Mundial da Saúde juntamente com o embaixador Ma Zhaoxu, a Ministra Li Bin e o director Ko Wing-man

  • 70.ª Assembleia Mundial da Saúde

  • Delegação do Governo da RAEM na Assembleia

  • O Secretário Alexis Tam reuniu-se com o director de Inovação e Segurança da OMS, Edward Kelley

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A 70.ª Assembleia Mundial da Saúde arrancou na manhã no passado dia 22 em Genebra, Suíça. O Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, participou na cerimónia de inauguração do evento assim como no debate geral da sessão plenária na qualidade de representante da Região Administrativa Especial de Macau da delegação oficial da RPC, liderando a comitiva da RAEM, composta pelo director dos Serviços de Saúde, Lei Chin Ion, o sub-director dos Serviços de Saúde e director do Centro Hospitalar Conde de São Januário, Kuok Cheong U, os assessores do Gabinete do Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Tai Wa Hou e Lo Iek Long, entre outros.

O tema do debate geral da sessão plenária deste ano da Assembleia Mundial da Saúde é “Avançando a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável: Construindo Melhores Sistemas para a Saúde”.

A Ministra da Saúde da Rússia, Veronika I.Skvortsova, foi eleita presidente da 70.ª Assembleia Mundial da Saúde e preside à sessão plenária, que conta com a participação de 194 estados-membros da Organização Mundial de Saúde (OMS), que vão discutir nas reuniões, que durarão 10 dias, temas quentes da saúde pública a nível global, assim como eleger um novo director-geral da OMS.

O membro do Conselho Federal e Ministro do Interior suíço, Alain Berset, afirmou, no seu discurso inaugural, que durante 10 anos, Margaret Chan tem assumido grande responsabilidade em liderar a OMS enfrentando, em cada ano, mais 600 casos de risco de saúde pública, dando todo o seu esforço e contributo indelével para a promoção e melhoria da causa da saúde pública do mundo.

Por seu turno e devido à aproximação do termo do mandato, Margaret Chan manifestou, no discurso, agradecimentos ao apoio dado aos trabalhos desenvolvidos pela OMS. A directora-geral apelou a todos os países para se empenharem em melhorar a recolha de dados no âmbito da saúde, por forma a tornar os dados científicos a base das políticas, favorecendo a definição das estratégias de desenvolvimento e políticas de saúde.

A Ministra da Comissão Nacional de Planeamento Familiar e Saúde, Li Bin, discursou na sessão plenária manifestando que o Governo considera prioritária a saúde da população, tendo definido que o aprofundamento da reforma da saúde consiste em promover a saúde de todos e aperfeiçoar o sistema de cuidados de saúde através do melhoramento dos serviços de saúde de diferentes níveis e de gestão de hospital.

Para além disso, a China envida esforços para uma melhor integração de recursos, tenta envolver-se mais nas acções em prol da saúde pública global, promove a estratégia “País saudável”, partilha ideias e recursos com os estados membros da OMS, empenha-se na criação de melhores sistemas para a saúde e procura contribuir mais para a saúde e bem-estar da população mundial.

O Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, reuniu-se com o director de Segurança e Inovação da OMS, Edward Kelley, que apresentou o programa de cooperação hospital matching, lançado pela OMS em 2009.

O programa conseguiu estabelecer ligação entre os hospitais dos países africanos menos desenvolvidos com os hospitais europeus e americanos. Através da partilha de experiencias e prestação de apoio técnico, aumentou-se a qualidade e segurança da prestação dos cuidados de saúde nos países africanos.

Edward Kelley referiu ainda que com a iniciativa “Uma faixa, uma rota”, promovida pela China, surgem novas e mais oportunidades para o programa da OMS e convidou Macau para participar e se integrar no programa, sugerindo o estabelecimento de ligação entre os hospitais de Macau com os dos países da iniciativa “Uma faixa, uma rota”, por forma aumentar o nível dos serviços de saúde prestados nas partes envolvidas.

Em resposta, Alexis Tam afirmou que o Governo da RAEM tem trabalhado em consonância com a iniciativa “Uma faixa, uma rota”, estando disponível para trabalhar com esses países. Além disso, como uma plataforma dos serviços comerciais entre a China e os Países de Língua Portuguesa e devido às relações amistosas de cooperação com os países lusófonos, Macau reúne as condições necessárias para aprofundar a cooperação na área de saúde com os PLP, de modo a aumentar a qualidade dos serviços de saúde prestados naqueles países.

Mais referiu que o Centro Hospitalar Conde de São Januário foi alvo de uma avaliação e apreciação efectuada pelo Australian Council on Healthcare Standards(ACHS) tendo obtido a aprovação em todos os 47 critérios de avaliação sendo que em quatro deles a classificação obtida foi de Nível 4 - Realização Extensiva.

Para além disso, o CHCSJ estabeleceu um mecanismo para o melhoramento contínuo da qualidade. Por conseguinte, as experiências de gestão do hospital de Macau podem ajudar as instituições hospitalares das outras regiões a aperfeiçoar a sua qualidade e sistema de cuidados de saúde.

Edward Kelley concordou com as opiniões apresentadas, tendo prometido contacto com Macau para abordar o conteúdo e a forma de cooperação no futuro, por forma a prestar apoio na promoção do referido programa.


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