O Laboratório do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM) realizou uma “Sessão de esclarecimento sobre a gestão da qualidade das águas e exploração de piscinas e estabelecimentos balneares” de Macau, tendo convidado os respectivos exploradores. Participaram, igualmente, na sessão representantes da Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) e dos Serviços de Saúde, com vista a aprofundar os conhecimentos de quem explora esta actividade sobre a gestão da qualidade das águas e a utilização de produtos químicos.
A sessão de esclarecimento teve lugar no dia 6 de Maio, às 10:00 horas, no auditório do Museu de Arte de Macau. Na sessão, o pessoal do Laboratório do IACM fez uma apresentação das normas relativas à gestão da qualidade das águas e exploração de piscinas e estabelecimentos de banho, incluindo os trabalhos de fiscalização e inspecção à qualidade das águas a realizar pelo Laboratório do IACM; normas sobre a gestão de sua exploração; exigências dos parâmetros químicos e gerais do local; exigências dos parâmetros microbiológicos; utilização dos instrumentos de medição, de acordo com os parâmetros locais; controlo da qualidade dos resultados da inspecção local; plano de incentivo, no domínio do controlo e fiscalização da qualidade das águas; e problemas frequentes verificados na qualidade das águas. Em relação à inspecção microbiológica, foram apresentados os itens, limites e objectivos da inspecção microbiológica e, ainda, o método e observações a considerar nessa inspecção. De acordo com os dados do Laboratório do IACM, a taxa de aprovação nos parâmetros dos indicadores microbiológicos de todas as piscinas de Macau no ano passado foi de 93,9%, registando-se uma ligeira descida em relação ao ano anterior. Por sua vez, a taxa dos estabelecimentos balneares situou-se nos 92,8%, representando uma ligeira subida em relação ao ano anterior.
Além disso, o Laboratório do IACM endereçou um convite especial ao pessoal da DSAL para explicar a utilização, com segurança, de produtos químicos, incluindo a classificação dos produtos químicos perigosos, acidentes derivados da sua utilização, a sua correcta utilização no tratamento das águas das piscinas e observações a ter em conta, como por exemplo, armazenamento, etiquetas, transporte e pontos essenciais a cumprir na utilização de produtos químicos e formação de pessoal destinado a esta área, a fim de elevar a consciência deste sector de actividade sobre a segurança na utilização de produtos químicos.
Na sessão, foram disponibilizados ainda dados relativos às “Orientações sobre piscinas dos hotéis” para servirem de referência ao sector. Estiveram presentes cerca de 120 representantes deste sector de actividade, que colocaram, activamente, perguntas aos oradores e partilharam, em conjunto, experiências de exploração e gestão dos estabelecimentos, bem como da área da amostragem para análise à qualidade das águas.