Os Serviços de Saúde, no âmbito do plano de contigência previsto para a prevenção do Vírus Ébola e de modo a reforçar a consiência de alerta dos profissionais de saúde da primeira linha da RAEM, no que concerne à sensibilização e alerta para casos suspeitos decidiram organizar nos próximos dias 23 e 24 de Ouubro duas reuniões de esclarecimento sobre a prevenção de doença por vírus Ébola que decorrerão no Auditório do Edificio da Administração dos Serviços de Saúde.
Atendendo ao facto de desde o último encontro ter havido algumas alterações na situação epidémica, terem sido infectados profissionais de saúde a reunião pretende informar os profissionais de saúde sobre a actual situação epidemiológica da doença pelo vírus Ébola, a sua comunicação, como se processa a entrega de análises laboratoriais, como se procede para controlar a infecção e quais as normas e medidas de prevenção e controlo que estão em vigor.
A reunião do dia 23 de Outubro (quinta-feira) terá início às 14h45 e será destinada aos profissionais de saúde dos Serviços de Saúde. A reunião do dia 24 de Outubro (sexta-feira), terá início às 13H00 e será destinada aos profissionais de saúde locais. Na segunda reunião (24 de Outubro) os médicos interessados em participar devem inscrever-se a partir hoje e até ao dia 23 de Outubro através de telefone de Unidade Técnica de Licenciamento das Actividades e Profissões Privadas de Prestação de Cuidados de Saúde n.o 2871 3734. A reunião será precedida de um almoço gratuito.
As últimas informações disponibilizadas pela Organização Mundial de Saúde registam, em todo o mundo, até ao dia 17 de Outubro, 9.216 casos de infecção pelo vírus Ébola dos quais já resultaram 4.555 mortes.
A epidemia de vírus Ébola na África Ocidental ainda não está sob controlo. O caso ocorrido nos Estados Unidos da América,o primeiro caso fora de África, bem como a infecção ocorrida nos profissionais de saúde na Espanha e nos Estados Unidos da América, significa, por um lado, que o risco potencial de disseminação desta doença em todo mundo está a aumentar e, por outro lado, ficou demonstrado que o mesmo nos territórios e países mais desenvolvidos de América do Norte e Europa Ocidental é possível existir uma propagação desta doença nas instituições médicas. Daí que é importante preparar todos os profissionais de saúde para que detectem precocemente doentes possivelmente infectados e, além do tratamento atempado, os pacientes possam ser isolados de modo a minimizar a hipótese de transmissão de vírus a outros indíviduos, bloqueando a propagação desta epidemia.