Com vista a que as eleições dos membros da Comissão Eleitoral do Chefe do Executivo, no dia 29 de Junho, possa decorrer com sucesso e para que os votantes elegíveis tenham mais conhecimento sobre os procedimentos, a CAECE realiza, hoje (11 de Junho) e amanhã (12 de Junho), uma sessão de esclarecimento.
A presidente da CAECE, Song Man Lei, apresentou e simulou o procedimento de votação à comunicação social, antes do início da sessão, bem como, fez a apresentação das características das urnas de voto.
No encontro com o pessoal, a presidente da CAECE, Song Man Lei, começou por agradecer pela disponibilidade de todos e o apoio envidado à Comissão. Destacou que, de acordo com a revisão da “Lei Eleitoral para o Chefe do Executivo”, o mecanismo de “candidato automaticamente eleito” foi abolido, ou seja, membros representantes terão de ser eleitos por votação, independentemente do número de indivíduos propostos em eleição interna de cada sector sendo que o número de assentos atribuídos será igual ou superior. O segundo aspecto será a introdução da contagem electrónica de votos, o qual, terá um novo boletim de voto em que a forma de preencher e a concepção serão diferentes. Por esta razão, a CAECE elaborou orientações para garantir que os votantes preencham correctamente os boletins de forma a finalizar todo o processo de voto.
Song Man Lei referiu ainda que, será instalada uma réplica de posto de votação simulada, na cave do Edifício Administração Pública, e será aberto ao público, no período entre 12 e 27 de Junho, com vista aos votantes terem mais conhecimento sobre os passos a tomar e dos procedimentos no acto.
Durante a sessão de perguntas e respostas, houve representantes do sector de pessoa colectiva, que questionaram o porquê de não haver no boletim de voto um método que permita seleccionar todos os candidatos ao mesmo tempo em vez de preencher um por um. A CAECE explicou que os votos são apenas destinados aos candidatos do respectivo sector e não à lista integral de candidatos. Por outro lado, na altura da concepção do boletim de voto, não foi possível obter o número exacto dos candidatos de todos os sectores, assim sendo, não foi possível confirmar se o número de indivíduos propostos em eleição interna, em cada sector, são iguais ou superiores aos assentos atribuídos.
Além disso, houve participantes que deram a sua opinião sobre as dificuldades de preencher o boletim e Song Man Lei afirmou que, de acordo com a “Lei Eleitoral para o Chefe do Executivo”, serão considerados votos válidos se a intenção for claramente expressa no boletim, mesmo que a cruz esteja um pouco fora do quadrado ou não esteja completa.
A sessão registou a presença de cerca de 200 votantes elegíveis, representantes da pessoa colectiva, provenientes do sector industrial e comercial, financeiro, cultural, profissional e social. Amanhã será realizada uma sessão de esclarecimento destinada ao sector de ensino, desporto e laboral.