A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) disponibiliza informação resumida relativa à situação do emprego em Macau no 1º Trimestre de 2002. Os principais indicadores, como taxas de actividade, desemprego e subemprego, já foram divulgados através da chamada Folha Rápida em Abril de 2002.

Durante o 1º Trimestre de 2002 a população activa estimada atingiu o número de 216,2 milhares de pessoas, das quais, 202,6 milhares pertencem à população empregada e as restantes 13,6 milhares à população desempregada. Relativamente ao 4º Trimestre de 2001, registou-se uma diminuição de cerca de 4 200 pessoas na população empregada e de 900 pessoas na população desempregada. As principais características da população empregada e da população desempregada são as seguintes:

Do total da população empregada no 1º Trimestre de 2002, 51,7% era do sexo masculino.

--- numa perspectiva sectorial, os seguintes sectores ocupam quase 60% do volume de emprego: Indústrias transformadoras (19,7%), Comércio por grosso e a retalho (14,7%), Alojamento, restaurantes e similares (12,3%) e as Outras actividades de serviços colectivos, sociais e pessoais, incluindo o jogo e serviços de diversões (11,7%);

--- em termos de ocupações profissionais, são o Pessoal dos serviços e vendedores, os Empregados administrativos e os Trabalhadores não qualificados que representam a maior população empregada, totalizando 57,4%;

--- quanto à duração do trabalho no 1º Trimestre de 2002, constatou-se que a mediana de horas efectivas de trabalho se situa nas 48,0 horas semanais e a mediana do rendimento mensal do emprego nas 4 764 Patacas.

Os desempregados que já tinham trabalhado e se encontravam "à procura de novo emprego" representam 93,0% do total da população desempregada, sendo de 7,0% o peso das pessoas desempregadas que nunca tinham trabalhado e se encontravam "à procura do 1º emprego". Por níveis de escolaridade, 14,9% das pessoas desempregadas não completaram o ensino primário, 35,9% possuem o ensino primário, 27,4% o ensino secundário geral, 16,3% o ensino secundário complementar e 5,5% o ensino superior.

Dos desempregados que se encontravam "à procura de novo emprego":

--- em termos dos ramos de actividade dos quais eram oriundos os desempregados, verifica-se que é a Construção o ramo que originou maior número de desempregados (24,5%), seguido das Indústrias transformadoras (22,8%), do Alojamento, restaurantes e similares (18,5%) e do Comércio por grosso e a retalho (15,2%);

--- quanto à profissão que originou maior número de desempregados destaca-se os Trabalhadores da produção industrial e artesãos (27,9%), seguindo-se o Pessoal dos serviços e vendedores (22,5%) e os Trabalhadores não qualificados (19,8%);

--- as causas principais de desemprego tipificadas são "Despedimento" (32,4%) e "Fim de emprego temporário" (20,6%);