Os Serviços de Saúde divulgaram, hoje (09), o relatório "Novo Milénio - Novo Macau - Estudo e Avaliação do Sistema de Saúde de Macau". O director dos Serviços de Saúde, Koi Kuok Ieng, disse, depois de conhecida a sua composição, a "Comissão da Reforma do Sistema de Saúde", que será estudada de imediato a viabilidade das 215 recomendações deste relatório.
Refere ainda que o relatório é publicado em três línguas: chinês, português e inglês. A Companhia de Consultadoria RML& Associate elaborou um estudo e procedeu a uma investigação exaustiva, especialmente, sobre o desenvolvimento do sistema de saúde de Macau nas áreas médica, financeira, jurídica e da medicina chinesa. No final apresentou um total de 215 recomendações, depois de analisado e avaliado o sistema com base nas informações e dados recolhidos, adiantou Koi Kuok Ieng.
A mesma personalidade disse ainda que o relatório é composto por duas partes, cuja a primeira é o corpo principal do mesmo, que por sua vez encontra-se dividido em cinco capítulos. A segunda parte é constituída pelos anexos que inclui o "Documento de Consulta sobre o Sistema de Saúde de Macau", " Alterações Legislativas", "Síntese dos Comentários Públicos", "Regime de Gestão Financeira" e "Perfil da RML & Associates Company".
Segundo o director dos Serviços de Saúde, o relatório refere promenorizadamente o "mecanismo de comparticipação do custo pelos utentes" , parte da reforma que o público acompanha com maior atenção. Koi Kuok Ieng disse também que o relatório salienta que a forma de cobertura de encargos não se aplica a todos os cidadãos e, em simultâneo, propõe a continuação de atribuição de benefícios médicos por parte do Governo da RAEM, às pessoas que reúnem as condições na rede de cuidados de serviços gratuitos, como por exemplo, os idosos, pessoas em risco social, entre outros.
De acordo com Koi Kuok Ieng, o relatório considera que este mecanismo tem por objectivo principal controlar o aumento progressivo do custo médico suportado por parte do Governo e minimizar o abuso dos serviços médicos pelo público. Refere ainda que na opinião da Companhia de Consultadoria, a comparticipação do custo por parte dos utentes a um nível racional é um método viável para a resolução da situação actual.
Constam ainda do relatório as avaliações e propostas de reforma relativamente à exploração privada pelos médicos do Hospital público, ao desenvolvimento da Medicina Tradicional Chinesa em Macau, à estrutura orgânica dos Serviços de Saúde, elevação técnica da medicina, internos, farmacologia e gestão financeira, entre outras, que servirão de referência ao Governo da RAEM, adiantou.
