Situação sobre a queda de uma pedra em frente às Ruínas de S. Paulo no dia 12 de Junho
Instituto Cultural
2024-06-25 10:12
  • Antes e depois dos danos.

  • O Instituto Cultural e o Corpo de Bombeiros procederam à inspecção detalhada da fachada das Ruínas de S. Paulo.

  • A Fortaleza do Monte e os edifícios envolventes das Ruínas de S. Paulo

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Tendo-se constatado que houve uma pedra que caiu na zona dos degraus das escadarias em frente às Ruínas de S. Paulo em meados de Junho, o Instituto Cultural (IC), após investigação e estudo comparativo de vários elementos, considerou inicialmente que o incidente possa ter sido eventualmente causado por um raio de trovoada que atingiu o nicho de uma das estátuas, que estão instaladas no segundo nível da fachada das Ruínas de S. Paulo. Posteriormente, o IC irá realizar as respectivas obras de restauro e irá estudar as soluções de resposta mais adequadas, juntamente com organizações profissionais especialistas na área da conservação do património cultural.

No dia 12 de Junho, pelas 13:15 horas, a Direcção dos Serviços Meteorológicos e Geofísicos emitiu o aviso de mau tempo e de trovoada e houve uma depressão barométrica temporária na zona das Ruínas de S. Paulo. Posteriormente, a equipa de gestão do IC descobriu que uma pedra estava caída na área dos degraus das escadarias em frente às Ruínas de S. Paulo. O IC enviou imediatamente pessoal ao local para fazer o registo da ocorrência e efectuar inspeções de segurança, utilizando inclusive um drone para observar a estrutura de todos os ângulos e recolher dados sobre o ambiente envolvente, realizando conjuntamente com o Corpo de Bombeiros a inspecção detalhada da fachada das Ruínas de S. Paulo. Tendo-se igualmente recolhido dados do Centro de Monitorização, incluindo os registos de câmaras CCTV e outros elementos de arquivo, o IC considerou inicialmente que o incidente foi eventualmente provocado por um raio de trovoada que atingiu atrás do nicho de uma das estátuas sitas no segundo nível da fachada das Ruínas de S. Paulo, tratando-se assim de uma situação rara e a primeira vez que este tipo de ocorrência aconteceu desde que o IC mantém registos. Actualmente, após a análise dos dados do Centro de Monitorização, a avaliação da segurança estrutural e a realização de uma inspecção detalhada na área do nicho da estátua em questão, deduziu-se que o incidente não afectou a estrutura das Ruínas de S. Paulo, nem causou danos à referida estátua de bronze e respectivo nicho. Ao mesmo tempo, e tendo-se considerado a comparação cuidadosa do local aonde a pedra foi encontrada e analisado os vestígios de erosão na sua superfície, bem como a condição de outros materiais ligados à pedra, tais como gesso, considerando igualmente o facto das Ruínas de S. Paulo terem já passado por muitos restauros no passado mais distante, deduziu-se que a pedra que caiu está ligada a um restauro mais primordial que houve naquele nicho.

Os raios de trovoada são um fenómeno natural súbito e imprevisível. No passado, quando ocorreram raios, as Ruínas de S. Paulo, raramente foram afectadas, porque estão localizadas num nível inferior ao da Fortaleza do Monte adjacente, que está equipada com dispositivos de protecção contra raios, notando também que a maior parte dos edifícios da zona envolvente estão também equipados com sistemas de protecção contra raios, pelo que em ocorrências semelhantes anteriores os raios eram geralmente canalizados para os terrenos circundantes. Actualmente, o IC está a efectuar o restauro e a limpeza do nicho e da estátua de bronze relacionados com este incidente, estando igualmente a efectuar uma inspecção completa e pormenorizada de toda a fachada do monumento. Entretanto, e tendo em conta a ocorrência cada vez mais frequente deste tipo de condições meteorológicas extremas nos últimos anos, o IC irá continuar a trabalhar juntamente com organizações profissionais especializadas na área da conservação do património cultural, incluindo a Academia Chinesa de Património Cultural, para conjuntamente estudar soluções de resposta adequadas, incluindo a viabilidade de se considerar eventualmente a instalação de um sistema de protecção contra raios nas Ruínas de S. Paulo, ao abrigo do princípio de prevenção para a conservação das relíquias históricas, procurando-se assim minimizar o impacto das intempéries climáticas futuras sobre o património cultural.

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