A fim de aumentar ainda mais a sensibilização do público contra burla com recurso às telecomunicações e a burla cibernética e reduzir a possibilidade de os cidadãos serem enganados, a Polícia Judiciária lançou oficialmente o “Miniprograma antiburla”. Este miniprograma tem quatro funções: fazer pesquisas no âmbito da burla, dar pistas sobre as burlas, saber mais sobre burlas, identificar casos de burla. O público pode aceder ao programa por meio da conta oficial da PJ no WeChat (PJ_Macao) e os utilizadores não têm necessidade de instalar outro aplicativo à parte, nem de inserir o seu número de telefone e dados pessoais.
Na tarde de 9 de Abril, realizou-se na Sede da Polícia Judiciária uma conferência de imprensa sobre o “Miniprograma antiburla”, presidida pelo Director da PJ, SIT Chong Meng.
De acordo com o Director SIT Chong Meng, a Polícia Judiciária tem vindo a atribuir grande importância aos crimes de burla e aos riscos de segurança e problemas sociais derivados, e promove sempre, de forma abrangente e aprofundada, as três tarefas de prevenção, recuperação e combate. A prevenção é, desde sempre, a chave do combate à burla. Para melhorar ainda mais a eficácia da prevenção contra burla e ajudar melhor o público a responder e a identificar esquemas que aparecem no dia a dia, a Polícia Judiciária tomou referência das experiências e práticas das outras regiões e países, tendo em conta as legislações locais, o uso público e a situação real em Macau. Assim, após testes e melhoramentos, o Miniprograma antiburla foi lançado oficialmente hoje e espera-se que possa ajudar os cidadãos a melhorar a sua capacidade de identificar burla e que fiquem mais alerta contra burla reduzindo o risco de serem burlados. Após o lançamento do programa, a PJ irá proceder à revisão de perto do seu funcionamento e fazer optimização oportuna.
O miniprograma disponibilizará quatro funções:
(1) Pesquisas no âmbito da burla: o público pode, depois de inserir informações, tais como o número da chamada recebida, emails, bancos e contas duvidosas, obter resultados da avaliação de riscos de burla após comparação e análise feitas pelo sistema;
(2) Dar pistas sobre as burlas: o público pode, mais facilmente, fornecer à Polícia pistas sobre suspeitas de envolvimento em casos de burla, ajudando no alerta prévio e na análise das tendências desses crimes;
(3) Saber mais sobre burlas: o público pode consultar, numa mesma página, todas as informações relativas ao modus operandi da burla com recurso às telecomunicações e da burla cibernética, as técnicas antiburla, avisos de informações policiais, entre outras;
(4) Identificar casos de burla: o público pode pessoalmente vivenciar os modi operandi e truques das burlas, como “Polícia, Procuradoria e Tribunal”, “Adivinha quem sou eu” e “sha zhu pan”, e pode simular a realização da medida “alerta para transacções suspeitas online”.
A Polícia Judiciária incentiva o público a utilizar a função “Pesquisas no âmbito da burla" para avaliar inicialmente os riscos em face de burla ou antes de fazer transferências desconhecidas. O índice de risco está dividido em três níveis: baixo risco significa que a informação inserida pelo público não é encontrada em denúncias sobre burla, mas precisa ainda de estar sempre em alerta; risco geral significa que as informações são semelhantes às denúncias de burla e o público não deve fazer transferências, remessas, transacções em dinheiro nem fornecer informações pessoais; alto risco significa que as informações fornecidas são iguais às denúncias de burla, devendo de imediato cessar transferências, remessas, transacções em dinheiro e fornecimento de informações pessoais.
Após o lançamento, o público poderá aceder ao programa por meio da conta oficial da PJ no WeChat (PJ_Macao). A PJ espera que o público aproveite o miniprograma antiburla e o promova para os familiares e amigos, procurando criar um ambiente “Uma pessoa alerta, beneficia toda a família. Toda a gente está atenta, não há forma para os burlões esconderem seus rastos”.
Os convidados da conferência da imprensa contam-se os representantes provenientes das associações comunitárias, associações juvenis e institutos do ensino superior, como os seguintes: União Geral das Associações dos Moradores de Macau, Federação das Associações dos Operários de Macau, Associação Geral das Mulheres de Macau, Associação Geral dos Chineses Ultramarinos de Macau, Aliança de Povo de Instituição de Macau, Associação de Administração de Propriedades de Macau, Associação de Administração de Propriedades de Macau, Associação dos Técnicos Profissionais da Administração de Imóveis de Macau, Associação de Profissionais do Sector da Administração de Propriedades de Macau, Associação de Nova Juventude Chinesa de Macau, Associação Geral de Estudantes Chong Wa de Macau, Universidade de Macau, Universidade Politécnica de Macau, Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau, Universidade de São José, Universidade da Cidade de Macau, Universidade de Turismo de Macau, Instituto de Gestão de Macau, e Instituto de Enfermagem Kiang Wu de Macau.