As várias actividades integradas no 5.º “Encontro em Macau - Festival de Artes e Cultura entre a China e os Países de Língua Portuguesa”, organizado pelo Instituto Cultural (IC), foram realizadas com sucesso. Esta edição do Festival teve como missão intensificar o intercâmbio entre culturas, promovendo a transmissão e a inovação, potenciando um diálogo pluralista e reforçando os laços entre as culturas, a fim de alargar ainda mais a diversidade e o alcance do encontro cultural. O evento, complementado pelo Festival da Lusofonia, apresentou, entre Outubro e Dezembro, 70 sessões de programas e actividades de extensão, divididas em sete séries, contando com a participação cerca de 600 artistas, aproveitando bairros históricos revitalizados, proporcionando uma experiência cultural e turística a turistas e residentes e realçando o apelo do encontro cultural e artístico sino-português na cidade. Até à data, o Festival já atraiu cerca de 45.000 participantes. Além disso, obras de arte pública do artista português Bordalo II serão expostas a partir de 21 de Dezembro, na Antiga Fábrica de Panchões Iec Long e nos Estaleiros Navais de Lai Chi Vun, respectivamente.
Com o generoso apoio do Galaxy Entertainment Group, o 2023 GEG Festival da Lusofonia decorreu durante três dias consecutivos, reunindo música, dança, jogos, gastronomia e culturas de diferentes países e regiões de língua portuguesa tendo sido montados expositores diferenciados das comunidades portuguesas residentes em Macau. A edição deste ano focou-se na cultura portuguesa, com demonstrações de artesanato e gastronomia, e convidando ainda vários artistas provenientes dos países e regiões de língua portuguesa e cerca de 30 grupos artísticos lusófonos de Macau para actuarem no evento, atraindo cerca de 23.000 visitantes.
Subordinada ao tema “Jardim da Leitura”, a Exposição de Livros Ilustrados em Chinês e Português contou com a participação de mais de 30 livrarias e editores, provenientes do Interior da China, de Macau, Hong Kong, Taiwan e Portugal. Durante dez dias consecutivos, foram exibidos no Auditório do Carmo, na Taipa, mais de 500 livros ilustrados e livros infantis em várias línguas, sobretudo em chinês e português, atraíram mais de 6700 visitantes, que compraram livros do seu interesse e partilharam entre si a alegria da leitura. A Casa da Literatura de Macau realizou ainda a Exposição de Ilustração e de Livros Ilustrados em Chinês e Português “Amor nas Páginas”, a ter lugar até 29 de Dezembro, em que foram apresentadas 50 peças (conjuntos) de ilustrações originais de nove autores (grupos) de livros ilustrados do Interior da China, de Portugal e de Macau. foram ainda realizadas uma série de palestras e workshops, divulgando os livros ilustrados de qualidade e dando a conhecer os autores de excelência em chinês e português, contribuindo assim para a promoção do desenvolvimento de Macau como “Cidade de Leitura”.
O Festival de Cinema entre a China e os Países de Língua Portuguesa deste ano teve como fio condutor “O Vestuário no Cinema”, reunindo cerca de 30 produções cinematográficas de destaque do Interior da China, dos Países de Língua Portuguesa e de Macau. Dividido em quatro secções, nomeadamente, “Vestuário no Cinema”, “Estreia de Filmes Chineses e Lusófonos”, “Exibição de Filmes sobre Macau” e “Exibição ao Ar Livre”, o Festival procurou mostrar a imagem cultural da China e dos Países de Língua Portuguesa, com a exibição de uma selecção de obras cinematográficas de destaque em chinês, cujos elementos de vestuário e de design de moda foram premiados. Nesta edição, teve lugar, pela primeira vez, uma sessão de exibição ao ar livre de filmes de animação numa zona histórica revitalizada, a Antiga Fábrica de Panchões Iec Long, onde a realização de uma série de actividades de extensão, como sessões de partilha após a exibição e workshops, procurou alargar os horizontes do público local e dos profissionais da indústria cinematográfica, e promoveu a cooperação e o intercâmbio cultural e artístico entre a China e os Países de Língua Portuguesa.
O Fado é a música tradicional mais representativa de Portugal. No Festival, foi realizado o “Concerto de Camané com a Orquestra Chinesa de Macau” dirigido por Yao Shenshen, maestro permanente da Orquestra Chinesa de Xangai. Camané interpretou canções suas adaptadas a instrumentos musicais chineses, resultando numa fusão harmoniosa das sonoridades chinesa e portuguesa. O concerto, ao qual tiveram que ser adicionados mais lugares, gerou uma resposta altamente entusiástica do público.
O Festival de Artes e Cultura entre a China e os Países de Língua Portuguesa voltou a cooperar com o Instituto de Formação Turística de Macau na organização do Workshop de Prova de Vinhos, com o objectivo de partilhar os sabores portugueses entre diferentes áreas e revelar os conhecimentos e a cultura por trás dos vinhos. A iniciativa atraiu um número considerável de apreciadores de vinho, tendo obtido uma resposta muito positiva. Nos “GEG Espectáculos de Música e Dança Tradicional na Comunidade” deste ano, foram convidados oito grupos artísticos de música e dança tradicional da China e do estrangeiro, nomeadamente o grupo artístico do interior da China “Shenzhen Window of the World Wuzhou”, e outros sete grupos provenientes de diferentes países e regiões de língua portuguesa. Os grupos visitaram diversas comunidades e sítios turísticos de Macau para apresentar espectáculos repletos de animação e alegria, atraindo a presença de inúmeros residentes e turistas.
A Exposição Anual de Artes entre a China e os Países de Língua Portuguesa, dedicada ao tema “Relações”, reuniu sete artistas provenientes do Interior da China, de Portugal, do Brasil, de Angola e de Macau, apresentando um total de 21 obras entre pinturas, instalações, vídeos e esculturas de grande escala, na Galeria de Exposições e Casa de Nostalgia das Casas da Taipa. Através da apresentação das diferenças culturais entre diferentes lugares, a Exposição demonstrou o charme único do encontro e intercâmbio entre as culturas chinesa e lusófona e da fusão harmoniosa de culturas. A exposição está patente até 1 de Janeiro. Além disso, o evento deste ano incluiu, pela primeira vez, obras de arte pública e convidou o artista português Bordalo II para criar duas obras de arte pública de grandes dimensões a partir de resíduos, por forma a chamar a atenção para as questões da protecção ambiental. Uma das suas obras adoptou a forma de uma panda gigante, uma espécie única na China. As duas obras do artista serão expostas a partir de 21 de Dezembro, na Antiga Fábrica de Panchões Iec Long e nos Estaleiros Navais de Lai Chi Vun, respectivamente.
O Festival de Artes e Cultura entre a China e os Países de Língua Portuguesa foi amplamente noticiado por vários órgãos de comunicação social e partilhado por muitos artistas nas plataformas online, o que permitiu a residentes e turistas experimentarem a magia do encontro cultural sino-lusófono em Macau. De modo a que a população da Zona da Grande Baía Guangdong–Hong Kong–Macau e de outras regiões do Interior da China pudesse conhecer e participar nas iniciativas culturais e artísticas de Macau, o Instituto Cultural efectuou ainda a transmissão em directo nos meios de comunicação social da Zona da Grande Baía e a utilização da sua conta oficial nas redes sociais, no WeChat e na aplicação Xiaohongshu, para difundir informações cativantes sobre os eventos, reforçando o reconhecimento desta actividade de experiências culturais sino-lusófonas de referência na Zona da Grande Baía, promovendo assim a comunicação entre os seus povos e a construção de um futuro mais próspero em conjunto.
Desempenhando um papel de elo de ligação cultural e artística entre a China e os Países de Língua Portuguesa, Macau irá continuar a criar plataformas para o contacto e a cooperação cultural entre as duas partes. O IC, por sua vez, irá igualmente continuar a organizar actividades de naturezas diversificadas, com vista a potenciar a função de Macau enquanto o “Centro de Intercâmbio Cultural entre a China e os Países de Língua Portuguesa” e dar o seu contributo na criação de uma Zona d a Grande Baía mais cultural e na concretização da meta de construção de “uma base de intercâmbio e cooperação para promover a coexistência de diversas culturas, sendo a cultura chinesa predominante”.
O 5.º “Encontro em Macau - Festival de Artes e Cultura entre a China e os Países de Língua Portuguesa” contou com o forte apoio da Direcção dos Serviços de Turismo, do Instituto para os Assuntos Municipais, da TDM — Teledifusão de Macau, S.A., do Instituto de Formação Turística de Macau, da Air Macau, S.A.R.L, do Galaxy Entertainment Group e do SJM Resorts, S.A. Para mais informações sobre as actividades mencionadas, é favor visitar a página electrónica temática em www.icm.gov.mo/FCP, ou seguir a página “IC_Art” no Facebook ou a conta oficial do IC no WeChat, “IC_Art_Macao”.