A exposição “Eminência Dourada: Tesouros do Museu do Palácio e do Mosteiro de Tashi Lhunpo”, organizada pelo Museu de Arte de Macau (MAM), sob a égide do Instituto Cultural (IC), pelo Museu do Palácio, pela Agência do Património Cultural da Região Autónoma do Tibete e pelo Mosteiro de Tashi Lhunpo, co-organizada pela Fundação Macau e com o apoio da Direcção dos Serviços de Turismo e do Jornal Ou Mun (Diário de Macau), será inaugurada no dia 15 de Dezembro, pelas 18:30 horas, no MAM, apresentando 137 peças de tesouros valiosos das colecções do Museu do Palácio e do Mosteiro de Tashi Lhunpo, trazendo ao público a primeira exposição realizada fora do Interior da China dedicada aos Panchen Lamas e à arte budista da corte imperial. A visita do público é bem-vinda.
O budismo tibetano tem uma longa história e um papel importante na história chinesa desde o século XVII. O templo representativo da linhagem Gelug do budismo tibetano, o Mosteiro de Tashi Lhunpo, é a sede tradicional dos Panchen Lamas, sendo também um centro da arte e da cultura da região do Tibete interior. Durante a Dinastia Qing, foi estabelecida uma estreita relação política entre os Panchen Lamas e a corte imperial, sob a qual se realizavam frequentes trocas de ofertas entre as duas partes. Como resultado dessa ligação, o budismo tibetano foi gradualmente difundido e promovido na corte da Dinastia Qing. Entre as relíquias do budismo tibetano guardadas no Museu do Palácio, existem refinados objectos produzidos pelas Oficinas Imperiais Qing, assim como oferendas de incalculável valor originárias das regiões tibetanas e mongóis. Composta por três secções, designadamente “Do Mosteiro de Tashi Lhunpo ao Museu do Palácio”, “Arte do Mosteiro de Tashi Lhunpo” e “Tesouros do Sexto Panchen Lama”, a exposição apresenta, a partir da perspectiva dos intercâmbios entre os Panchen Lamas e a corte da Dinastia Qing, a interacção entre o Tibete e os Qing a nível de arte e técnica, bem como as contribuições dos sucessivos Panchen Lamas na unificação e na consolidação de um país multiétnico.
A fim de proporcionar uma melhor compreensão ao público sobre as peças expostas com significado especial, serão lançadas várias actividades de extensão durante o período da exposição. Nesse âmbito, a primeira palestra “Estilos de Estatuetas Budistas Tashilima na Colecção do Museu do Palácio”, proferida por Ma Yunhua, investigadora associada do Museu do Palácio, terá lugar no dia 13 de Dezembro, pelas 19:00 horas, explicando os diversos estilos artísticos das estátuas de Buda Tashilima da Dinastia Qing e a sua forte influência na arte de produção imperial de estatuetas budistas. A palestra será realizada em mandarim. O concerto “Música no Museu de Arte de Macau” será realizado no dia 17, pelas 15:30 horas e o “Momento Musical com Taças Tibetanas” nos dias 17 e 30 de Dezembro, pelas 17:30 horas, sendo disponibilizadas visitas guiadas em cantonense nas tardes de Sábados, Domingos e feriados públicos a partir de 20 de Dezembro. “Falar com o Coração: Oficina de Taças Tibetanas” será realizada nos dias 17 e 30 de Dezembro, pelas 19:00 horas, onde o público poderá experimentar a cultura tibetana e a paz interior através do som das taças tibetanas. Os interessados podem aceder na página “Inscrição em Actividades” da Conta Única de Macau (activity.mo.gov.mo/activity-h5/), a partir de hoje até 13 de Dezembro para consulta e inscrição. Os participantes serão admitidos por sorteio, sendo a participação gratuita.
A exposição “Eminência Dourada: Tesouros do Museu do Palácio e do Mosteiro de Tashi Lhunpo” estará patente a partir de 16 de Dezembro até 17 de Março de 2024. O MAM está aberto diariamente das 10:00 às 19:00 horas (última admissão às 18:30 horas), incluindo feriados, e encerrado às Segundas-feiras. A entrada é livre. Para mais informações sobre a exposição e os eventos associados, é favor consultar a página electrónica do MAM (www.MAM.gov.mo).
