O exercício “Ameaça de Bomba 2023”, coordenado pelo Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP) e com a participação de vários serviços públicos e operadores da indústria da aviação civil, teve lugar na noite do dia 21 de Setembro, no Aeroporto Internacional de Macau.O exercício simulou um cenário em que dois membros de uma organização terrorista estrangeira foram detectados a transportar explosivos suspeitos durante o trânsito no Aeroporto Internacional de Macau. Todas as entidades activaram o plano de contingência do Aeroporto para lidar com o incidente.Dois dos membros envolvidos foram consertados e um engenho explosivo suspeito foi destruído em segurança.O exercício foi realizado com sucesso e alcançou os resultados previstos.
O exercício “Ameaça de Bomba” teve lugar entre as 21: 00 e as 23: 30 horas, simulando uma situação de anomalia na bagagem de mão de um dos passageiros detectada pelo pessoal de segurança do aeroporto durante a inspecção de segurança da bagagem de mão no corredor do terminal de passageiros. Por isso, pediu ao referido passageiro para abrir a bagagem e proceder a uma inspecção mais profunda, deixando de imediato a bagagem para fugir.O inspector de segurança do aeroporto procedeu à perseguição, informou o superior hierárquico e a polícia, conseguiu interceptar o agente em fuga, e após inspecção, verificou-se a existência de substância explosiva suspeita na bagagem. Após a recepção da queixa, a Divisão Policial do Aeroporto enviou imediatamente pessoal ao local e procedeu ao bloqueio, bem como evacuou os outros passageiros do local para outro ponto de encontro para proceder à investigação.Tendo em conta a gravidade da situação, o Aeroporto Internacional de Macau declarou o estado de emergência e activou o Centro de Operações de Emergência, tendo os representantes dos diversos serviços públicos e operadores chegado ao Centro de Operações de Emergência.
Posteriormente, a Divisão Policial do Aeroporto procedeu à investigação de outros passageiros em trânsito no ponto de encontro de evacuação, tendo verificado que a bagagem de mão do outro passageiro também continha peças do engenho explosivo, pelo que foi imediatamente detido.Além disso, o grupo de inactivação de engenhos explosivos foi chamado ao local para transportar os explosivos para a zona de protecção sul do aeroporto para serem destruídos.Depois de interrogar os dois arguidos, a PJ confirmou que eles eram membros de organizações terroristas estrangeiras que transportavam explosivos para Macau com o objectivo de realizar ataques terroristas.Por fim, o pessoal do Corpo de Polícia de Segurança Pública efectuou uma busca completa no Aeroporto Internacional de Macau e confirmou a inexistência de outros explosivos suspeitos. Após a conclusão da recolha de provas pela Polícia Judiciária, o Comandante ordenou a eliminação da crise e o desbloqueio do local.
O exercício foi coordenado pelo Corpo de Polícia de Segurança Pública, As entidades participantes foram os Serviços de Polícia Unitários, Serviços de Alfândega, Polícia Judiciária, Corpo de Bombeiros, Serviços de Saúde, Direcção dos Serviços de Assuntos Marítimos e de Água, Autoridade de Aviação Civil, CAM - Sociedade do Aeroporto Internacional de Macau, SARL, Menzies (Macau) Aeroportos, Lda. e Companhia de Transportes Aéreos Air Macau, S.A.R.L.O processo correu bem, contando com cerca de 140 participantes.