O IPC Geral de Julho de 2023 (104,76) cresceu 0,78%, face a Julho de 2022. O crescimento foi impulsionado, principalmente, pela ascensão dos preços: das refeições adquiridas fora de casa; das excursões; dos quartos de hotéis e do vestuário, assim como pelo aumento das propinas escolares. Todavia, a diminuição das rendas de casa e a redução dos preços dos bilhetes de avião compensaram parte do crescimento do índice de preços. De entre os índices de preços das secções de bens e serviços, os das secções da educação, da recreação e cultura, bem como do vestuário e calçado aumentaram 9,98%, 6,80% e 5,07%, respectivamente, em termos anuais. Porém, o índice de preços da secção dos transportes e o da habitação e combustíveis diminuíram 4,38% e 1,74%, respectivamente. O IPC-A (104,25) e o IPC-B (105,43) cresceram 0,55% e 1,08%, respectivamente, em termos anuais, informam os Serviços de Estatística e Censos.

No mês em análise o IPC Geral subiu 0,06%, face a Junho de 2023. O índice de preços da secção da recreação e cultura aumentou 1,29%, em termos mensais, graças ao aumento dos preços das excursões. Os índices de preços das secções das bebidas alcoólicas e tabaco, assim como dos produtos e serviços diversos também aumentaram 0,26% e 0,17%, respectivamente, em termos mensais. O índice de preços da secção dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas cresceu ligeiramente 0,03%, em termos mensais, dado que a queda dos preços da fruta e dos produtos hortícolas atenuou o crescimento dos preços das refeições adquiridas fora de casa e dos óleos. Por seu turno, os índices de preços das secções do vestuário e calçado, bem como dos transportes baixaram 0,34% e 0,10%, respectivamente, em termos mensais. O IPC-A e o IPC-B cresceram 0,07% e 0,05%, respectivamente, em termos mensais.

O IPC Geral médio dos 12 meses terminados no mês de referência, em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, ascendeu 0,88%. Salienta-se que os índices de preços das secções da educação (+9,31%) e dos equipamentos e serviços domésticos (+7,53%) tiveram os crescimentos mais significativos. O IPC-A e o IPC-B, ambos índices médios, subiram 0,60% e 1,25%, respectivamente, face ao período anterior.

Nos sete primeiros meses do corrente ano, o IPC Geral médio cresceu 0,82%, em relação ao mesmo período do ano transacto. O IPC-A e o IPC-B, ambos índices médios, ascenderam 0,58% e 1,13%, respectivamente, face ao idêntico período do ano precedente.

A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos compila três séries do IPC, que permitem conhecer a influência da variação de preços de bens/serviços, nos agregados familiares que pertencem a diferentes escalões de despesas. O IPC-A abrange cerca de 50% dos agregados familiares que têm uma despesa média mensal compreendida entre 12.000 Patacas e 35.999 Patacas, o IPC-B abrange cerca de 30% dos agregados familiares que têm uma despesa média mensal compreendida entre 36.000 Patacas e 62.999 Patacas e o IPC Geral abrange todos os agregados familiares acima referidos.