O 33.º Festival de Artes de Macau, organizado pelo Instituto Cultural, apresentará, esta semana, a ópera cantonense Adeus Minha Concubina (nova adaptação), e o espectáculo de encerramento, a peça de teatro em patuá Chachau-Lalau di Carnaval (Oh, Que Arraial!). Ainda há bilhetes disponíveis para ambos os espectáculos.
A ópera cantonense experimental Adeus Minha Concubina (nova adaptação) será apresentada no Pequeno Auditório do Centro Cultural de Macau, entre os dias 26 e 27 de Maio. Trata-se da primeira obra encomendada ao Centro Xiqu do Distrito Cultural de West Kowloon de Hong Kong, a qual conta com a participação de Keith Lai, um protegido dos mestres da ópera cantonense Man Chin-sui e de Poon Sai-lun, autor da dramaturgia, encenação, arranjo musical e ainda actor (interpretando a personagem Xiang Yu). Keith Lai foi convidado para participar em numerosos festivais de artes asiáticos tendo ganho vários prémios. Em 2010, foi distinguido com o Prémio de Actor Mais Promissor (Papel Juvenil de Personagem Masculina de Ópera) pela Associação de Artistas Chineses de Hong Kong e pela RTHK Radio 5. Em 2011, foi galardoado com o Prémio de Jovem Artista (Xiqu) pelo Conselho de Desenvolvimento das Artes de Hong Kong, tendo criado, no mesmo ano, a sua própria trupe, Canto Op, a fim de promover um novo estilo de ópera cantonense. Esta nova adaptação da obra Adeus Minha Concubina, ao combinar tradições e conceitos inovadores na sua criação, toma como ponto de partida a ópera cantonense tradicional e evolui gradualmente para o estilo de apresentação contemporânea, ilustrando assim a transformação e a evolução deste género artístico. A adaptação centra-se principalmente no amor entre Xiang Yu e Yuji e retrata as emoções de Xiang Yu de uma forma mais delicada, apresentando ao público uma nova perspectiva narrativa.
Por ocasião da celebração do seu 30.º aniversário, o Grupo de Teatro Dóci Papiaçám di Macau apresentará o espectáculo de encerramento do Festival, a peça de teatro em patuá Chachau-Lalau di Carnaval (Oh, Que Arraial!), no Grande Auditório do Centro Cultural de Macau, entre os dias 26 e 28 de Maio. Baseado no período pós-pandémico em Macau e inspirado em acontecimentos locais, o espectáculo apresenta não só características de teatro tradicional, enquanto interpreta o familiar tema de forma humorística e intrigante. O teatro em patuá, uma arte performativa única e própria da comunidade macaense, foi inscrito na “Lista Nacional de Itens Representativos do Património Cultural Intangível da China” em 2021. O patuá é um crioulo de Macau com origem na língua portuguesa antiga, combinada com malaio, espanhol, concanim, inglês e cantonense, o que reflecte plenamente as características da cidade de Macau, bem com a fusão das culturas oriental e ocidental e a coexistência das diversas culturas locais. Durante a realização desta peça, será igualmente realizada a Dóci Papiaçám di Macau – 30 anos no palco da multiculturalidade: Uma exposição fotográfica, permitindo ao público apreciar, a partir de várias perspectivas, a vitalidade deste item do Património Cultural Intangível Nacional ao longo dos tempos.
Paralelamente, entre os dias 26 e 28 de Maio, nas Oficinas Navais N.º 2 do Centro de Arte Contemporânea de Macau, a empresa DKS Xangai colaborará com o compositor britânico Dominic Harlan, para apresentar o espectáculo O Oceano, permitindo ao público ouvir as mentes das criaturas marinhas. Já o espectáculo Lift Left Life Live, do Estúdio de Arte PO seráapresentado no hall de entrada do Centro de Convenções e Entretenimento da Torre de Macau, entre os dias 25 e 29 de Maio, levando o público a embarcar numa “viagem fantástica”!
Para mais informações sobre os programas e a aquisição de bilhetes e descontos, é favor consultar a página electrónica do FAM ( www.icm.gov.mo/fam ) ou a página do “Festival de Artes de Macau” no Facebook, ou seguir a conta oficial do Instituto Cultural “IC_Art_Macao”, no WeChat. Linha de reserva de bilhetes em Macau: 2855 5555, e página para a reserva online de bilhetes: www.macauticket.com.