Nos últimos dias, a Polícia Judiciária recebeu vários casos de burla telefónica. O modus operandi desses casos: o burlão, fingindo ser pessoal de autoridade judicial ou serviço público e disse à vítima que a mesma estava envolvida num caso criminal e perguntou-lhe se ainda não tinha recebido a respectiva notificação, pedindo-lhe os seus dados pessoais. No entanto, a vítima teve suspeitas e tratou do telefonema com muito cuidado, conseguindo assim evitar o prejuízo. A PJ alerta os cidadãos para estes casos e informa que a autoridade judicial ou serviço público nunca comunica com os cidadãos com a gravação de som através de telefonema nem lhes pede através desse meio para prestarem os seus dados pessoais.
Dado aos muitos casos de fraude telefónica deste género nos últimos dias, a PJ apela novamente os cidadãos a estarem sempre atentos para não darem oportunidade aos criminosos a roubarem os dados pessoais ou dinheiro. Quando receber chamada deste tipo, deve confirmá-la através de um meio confiável.
Como proteger-se:
- Esteja atento, se receber uma chamada telefónica de origem desconhecida, não forneça qualquer dado pessoal que lhe seja solicitado;
- Desconfie da identidade que desconhecidos declaram e do que dizem. Confirme-a através de um meio confiável;
- Não acredite facilmente na identificação do número de telefone; esta identificação poderá ter sido criada pelo criminoso através de um software para enganar as pessoas levando-as a crer que são telefonemas feitos por entidades prestadoras de serviços;
- Recuse sempre quando a pessoa desconhecida lhe pede para fazer transferência ou remessa bancária, e desligue imediatamente a chamada telefónica;
- Partilhe as informações de prevenção da burla com familiares e amigos, sensibilize-os para que estejam atentos e não sejam burlados;
- Se estiver perante uma situação de burla telefónica ou perante qualquer tipo de crime, deve denunciar à PJ através da linha aberta para a prevenção de burlas, nº 8800 7777 ou da linha aberta 993.