A secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U, disse, hoje (6 de Dezembro), que face ao enfraquecimento da virulência da Covid-19, as políticas de Macau serão unânimes com as políticas nacionais e serão aliviadas de forma gradual as medidas de prevenção e controlo da pandemia, prevendo que irão aparecer alguns casos comunitários, mas afirmou que o governo não permitirá a ocorrência de um grande surto, estando a preparar os referidos planos de reposta.
Por ocasião da presença na reunião plenária da Assembleia Legislativa, ao falar à comunicação social, a mesma responsável referiu que cada vez há mais dados que mostram que a maioria das pessoas infectadas pela variante Ómicron são assintomáticas, verificando-se um enfraquecimento da sua virulência, explicando que o Governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) está a estudar, constantemente, estratégias correspondentes.
Acrescentou que as políticas de Macau têm sido unânimes com as políticas nacionais no âmbito de prevenção e controlo de pandemia e, face ao relaxamento gradual das medidas nacionais, Macau irá seguir esse ritmo, dando como exemplo o alívio recente no controlo das zonas do código vermelho e dos indivíduos de contacto próximo por via secundária.
Ao Ieong U indicou que a Covid-19 irá entrar gradualmente na comunidade, prevendo que continuarão a existir casos comunitários, mas garantiu que o Governo da RAEM irá responder à pandemia com os planos definidos, e caso haja muitas infecções na comunidade, serão accionadas as medidas necessárias, incluindo a preparação em quantidade suficiente de consultas médicas, medicação orientada pelas instituições médicas e serviços de consulta online.
A secretária disse ainda que os Serviços de Saúde irão utilizar as infografias para esclarecer o público sobre os sintomas e outras informações da variante Ómicron, e que se estão a esforçar para distribuir, faseada e brevemente, os kits antiepidémicos aos cidadãos de todas idades em Macau, bem como ensinar a população a responder à situação e como tomar os medicamentos se necessário.
A mesma responsável destacou que embora a virulência da variante Ómicron seja mais fraca, esta ainda tem um grande impacto nos idosos e pacientes com doenças crónicas, lembrando que a taxa de vacinação na população idosa de Macau é baixa, existindo ainda mais de seis mil idosos com mais de 80 anos que não foram vacinados, apelando à sua vacinação o mais rapidamente possível. Acrescentou que actualmente as vacinas bivalentes de mRNA (BioNTech) já estão disponíveis ao público, desejando que a população colabore de forma activa.
Ao Ieong U indicou que, nos últimos três anos, o governo tem-se empenhado em cuidar dos cidadãos, esperando que os mesmos também cuidem da sua própria saúde, e que para isso se devem vacinar, no sentido de se enfrentar conjuntamente a epidemia.
