Para prevenir a propagação do novo tipo de coronavírus em Macau, a RAEM encontra-se no estado de prevenção imediata, a Direcção dos Serviços de Economia e Desenvolvimento Tecnológico (DSEDT) e o Conselho de Consumidores (CC) contactaram todos os fornecedores e retalhistas para lhes exigir a garantia do fornecimento estável de bens de primeira necessidade. Além disso, a DSEDT exige que um total de 286 estabelecimentos de 35 grupos de supermercados e grandes armazéns de Macau ter em conta a situação de venda e a procura, proceda, o mais rápido possível, ao reabastecimento dessas mercadorias.
É de salientar que o estoque de bens de primeira necessidade em Macau é suficiente e as respectivas mercadorias têm vindo a chegar constantemente. Sendo assim, apela-se aos residentes que não comprem em excesso nem façam a corrida às compras. As medidas de prevenção de epidemia anunciadas pelo Governo da RAEM não afectam o abastecimento normal, contínuo e estável dos diversos tipos de produtos alimentares e artigos de uso doméstico de Macau.
Após ter tomado conhecimento e feitas as estatísticas abrangentes junto dos fornecedores, verifica-se que é suficiente o estoque de todos os tipos de produtos alimentares, nomeadamente, cereais, óleos alimentares, também é estável o seu abastecimento e a respectiva mercadoria tem vindo a chegar constantemente. Por exemplo, até ao mês de Junho, o estoque do arroz foi de cerca de 1,67 milhões de kg, enquanto o estoque de óleo alimentar tem cerca de 750 mil litros, sendo uma quantidade suficiente para o consumo de cerca de um mês em Macau. Por outro lado, em relação aos alimentos enlatados e outros artigos de uso doméstico, tanto o seu estoque, como o seu abastecimento, mantém-se suficiente e estável.
A DSEDT e o CC continuam a acompanhar de perto a situação do mercado, combatendo severamente o aumento injusto de preços e o açambarcamento de mercadorias, a fim de assegurar a manutenção da ordem da procura de bens essenciais para a vida da população de Macau e proteger os direitos e interesses dos residentes em matéria de consumo. Ao mesmo tempo, também apelam aos residentes que prestem atenção às informações de prevenção de epidemia divulgadas diariamente pelo Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, e que não devam acreditar em informações falsas não provadas nem as transmitir.
Caso os residentes verifiquem a existência de qualquer acto de violação de direitos no mercado, podem utilizar a plataforma de serviços electrónicos do CC - “Consumidor Online” (https://app.consumer.gov.mo/wapp) para apresentar as informações por texto, fotos ou fotografias, ou usar o serviço de gravação de chamadas disponível durante 24 horas através da ligação da linha aberta do CC (8988 9315). O CC, depois de recebidas as informações apresentadas pelos consumidores, irá inteirar-se da situação o mais rápido possível e, em caso de suspeita de infracção, encaminhará imediatamente o caso aos serviços competentes para os efeitos de investigação, no sentido de proteger os direitos e interesses dos consumidores.