O prazo de levantamento dos cartões de consumo electrónicos terminou em 17 de Julho, houve 624 mil residentes que já levantaram o cartão, representando cerca de 95% do número total das pessoas inscritas.
Os trabalhos realizados em todas as fases como no prazo de inscrição, levantamento e utilização do cartão de consumo foram executados de forma eficaz, tendo sido atingidos, basicamente, os objectivos da política esperados de “promover a procura interna e o consumo, assegurar a sobrevivência de empresas e o emprego dos trabalhadores, e aliviar as dificuldades enfrentadas pelos residentes”.
Mais de 1,78 mil milhões de patacas foram injectadas no mercado, sendo beneficiados vários sectores de actividade económica e diversas pequenas e médias empresas
Desde o início da utilização do cartão de consumo da 1.ª fase, em 1 de Maio, até 17 de Julho, o montante total de transacções fixou-se em cerca de 1,78 mil milhões de patacas, representando cerca de 95% do montante total dos cartões de consumo emitidos, tendo sido registadas cerca de 19,87 milhões de transacções. O montante médio de cada transacção é de 89 patacas. De acordo com as estimativas da equipa de investigação e estudo do Instituto de Formação Turística, o benefício global resultante da implementação da 1.ª fase do Plano de Subsídio de Consumo foi de cerca de 1,8 mil milhões de patacas a 2,4 mil milhões de patacas, o que produziu um efeito impulsionador.
De acordo com os dados, diversos sectores de actividade económica beneficiaram do cartão de consumo em graus variados, dos quais, os sectores da restauração e do comércio a retalho representam quase 24% e 71%, respectivamente, do montante total de transacções. Nos estabelecimentos comerciais onde se pode utilizar o cartão de consumo electrónico, calculados conforme o montante de transacções, cerca de 63% do subsídio de consumo foram colocados nas PME. De entre estes, os estabelecimentos com menos de 20 trabalhadores obtiveram cerca de 40% do montante total de transacções feitas através do cartão de consumo.
A ordem de inscrição e levantamento do cartão encontrou-se em boas condições, e a prolongação do prazo de levantamento facilita os residentes
A inscrição online para o cartão de consumo electrónico da 1.ª fase decorreu entre 18 de Março e 8 de Abril. Para facilitar a inscrição do cartão por parte dos residentes, vários serviços públicos, bancos e associações prestaram serviços de apoio à inscrição, tendo o Instituto de Acção Social (IAS), por sua iniciativa, prestado apoio a alguns idosos e deficientes no tratamento das formalidades de inscrição. Durante o período de inscrição de 22 dias, foi registado um total de cerca de 658.000 residentes que já concluíram a inscrição.
No período de marcação prévia para levantamento do cartão, entre 14 a 30 de Abril, o Governo da RAEM, sob o grande apoio de vários bancos, disponibilizou 150 pontos atendimento para a distribuição do cartão de consumo, incluindo os instalados em serviços públicos e bancos. Durante este período, a ordem da movimentação de pessoas nos postos de atendimento encontrou-se em boas condições e o funcionamento, em geral, correu bem. A maioria da população colaborou activamente com o Governo no levantamento do cartão na data marcada. No período referido, foi registado um total de cerca de 576.000 residentes que já levantaram o cartão de consumo com sucesso.
Tendo em conta a evolução da epidemia da pneumonia causada pelo novo tipo de coronavírus, o Governo da RAEM prolongou o prazo de levantamento do cartão em causa até ao dia 17 de Julho, tendo disponibilizado 4 postos de atendimento de serviços para facilitar o levantamento do cartão por parte dos residentes. Durante o período prolongado de levantamento do cartão (de 1 de Maio a 17 de Julho), houve cerca de 48.000 residentes que levantaram os seus cartões.
O prazo de utilização do subsídio de consumo da 1.ª fase terminará no fim de Julho, e os pormenores da 2.ª fase do Plano de Subsídio de Consumo serão publicados
Até 17 de Julho, há 205.000 residentes que já utilizaram todo o subsídio de consumo da 1.ª fase no valor de 3000 patacas. Como o prazo de utilização do subsídio de consumo da 1.ª fase terminará em 31 de Julho, o Governo da RAEM apela aos residentes que já tenham levantado o cartão para o utilizarem o mais cedo possível. O saldo remanescente não utilizado no prazo fixado será reposto no cofre do Tesouro.
O Governo da RAEM está a empenhar-se em planear a 2.ª fase do Plano de Subsídio de Consumo, apelando aos cidadãos que se guardem bem o cartão de consumo e, em caso de extravio, façam a participação do facto junto do Corpo de Polícia de Segurança Pública o mais rapidamente possível. Em relação aos residentes qualificados que nunca tenham levantado ou tenham perdido o cartão de consumo da 1.ª fase, não são afectados, por este facto, os seus requisitos para o levantamento do subsídio de consumo da 2.ª fase. Os pormenores da atribuição serão publicados em tempo oportuno.
Os trabalhos gerais correm bem, agradecendo, assim, o apoio e a colaboração dos residentes e de todas as partes envolvidas
A 1.ª fase do Plano de Subsídio de Consumo constitui uma medida especial lançada pela primeira vez pelo Governo da RAEM, o que visa promover a economia de Macau, estimular a procura interna, apoiar as empresas na exploração contínua de negócios, estabilizar o mercado de emprego e, ao mesmo tempo, atenuar a pressão económica dos residentes, pelo que o desenvolvimento ordenado do Plano é indissociável de esforço conjunto e colaboração activa de todas as partes envolvidas.
O Governo da RAEM agradece aos bancos, associações e colegas de vários serviços públicos pelo apoio prestado no decurso de implementação do Plano de Subsídio de Consumo, bem como à Macau Pass pela assunção de responsabilidade social e pelo apoio na produção e distribuição dos cartões de consumo, ainda aos residentes pela colaboração activa nos trabalhos do Governo nomeadamente no que diz respeito ao levantamento atempado do cartão e ao consumo ordenado.