No terceiro trimestre de 2019 o salário diário médio dos trabalhadores da construção cifrou-se em 715 Patacas, menos 3,8%, em termos trimestrais, realçando-se que o do carpinteiro de cofragem (705 Patacas), o do armador de ferro (725 Patacas) e o do assentador de tijolo e estucador (690 Patacas) desceram 12,2%, 11,4% e 9,0%, respectivamente, enquanto o do trabalhador de betão (763 Patacas) e o do soldador (901 Patacas) aumentaram 13,5% e 9,6%, respectivamente. O salário diário médio dos trabalhadores da construção residentes foi de 986 Patacas, decrescendo ligeiramente 0,1%, porém, o dos trabalhadores da construção não residentes correspondeu a 615 Patacas, subindo 3,0%, informam os Serviços de Estatística e Censos.
Eliminado o efeito da inflação, no terceiro trimestre de 2019 o índice do salário real dos trabalhadores da construção (89,8) baixou 5,5%, em termos trimestrais, salientando-se que o dos trabalhadores da construção residentes (94,1) diminuiu 2,4%.
Quanto aos materiais de construção, no terceiro trimestre de 2019 o preço médio do varão de aço com estrias de secção redonda (5.112 Patacas por tonelada) e o do betão pronto (972 Patacas por metro cúbico) cresceram 0,7% e 3,8%, respectivamente, em termos trimestrais. No trimestre de referência, o índice de preços dos materiais de construção dos edifícios de habitação foi de 110,3, mais 0,7%, em termos trimestrais, observando-se que o índice de preços do betão pronto, o da areia e o da pedra britada aumentaram 3,8%, 2,9% e 2,7%, respectivamente.