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Um casal foi detido por ter ajudado outrem a arranjar um bode expiatório

Ministério Público
2016-06-16 21:21
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No julgamento de um caso de excesso de velocidade de veículo realizado ontem (dia 15) no Tribunal Judicial de Base, o Delegado do Procurador verificou que o transgressor e uma testemunha do referido caso prestaram declarações falsas, pelo que propôs ao Juiz e obteve a sua autorização sobre a transferência dos dois indivíduos supramencionados para o Ministério Público por suspeita de prática do crime de favorecimento pessoal.

Neste caso que ocorreu no dia 10 de Setembro de 2015, um veículo circulou a 110 km/h na saída da via de Circulação Desnivelada na Rotunda do Istmo Coloane-Taipa que está sujeita ao limite máximo de velocidade de 60 km/h.

No julgamento realizado ontem, a arguida de apelido Chan não conseguiu revelou a hora da ocorrência, a marca, modelo, cor nem outras informações do veículo em causa. Depois de interrogada pelo Magistrado em juízo, a Chan confessou que por volta de Outubro do ano passado, o seu marido de apelido Lei deu-lhe orientação para transformar em um bode expiatório. Depois, a Chan, acompanhada pelo verdadeiro condutor, deslocou-se ao Departamento de Trânsito do Corpo de Polícia de Segurança Pública e confessou à polícia que foi ela quem conduziu o veículo em causa, tendo efectuado o pagamento da multa por excesso de velocidade. Por consequência, a Chan compareceu no julgamento de ontem para estar sujeita à pena de inibição de condução.

O Lei compareceu no julgamento como testemunha, admitiu que ficou a saber, num estabelecimento de Karaoke, que um homem queria arranjar um bode expiatório para um caso de excesso de velocidade. O Lei disse que a sua esposa não tinha nenhum registo de infracções do trânsito e, assim, deu orientação à sua esposa para transformar em bode expiatório. Naquele dia, o Lei e a sua esposa, juntamente com o verdadeiro condutor, dirigiram-se ao Departamento de Trânsito do Corpo de Polícia de Segurança Pública para pagar a multa cujo pagamento foi feito pelo verdadeiro condutor.

Como a Chan e o Lei ajudaram outrem a arranjar um bode expiatório para que este fosse eximido das suas responsabilidades legais, foram detidos por suspeita de prática do crime de favorecimento pessoal e transferidos para o Ministério Público para serem investigados.


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