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Fórum Verde no âmbito do MIECF 2016 Especialistas apresentam opiniões e partilham conhecimentos de valor

Fórum e Exposição Internacional de Cooperação Ambiental
2016-04-02 17:47
  • Especialistas apresentam opiniões e conhecimentos de valor no decorrer do Fórum Verde

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O Fórum Verde, a principal actividade no âmbito do Fórum e Exposição Internacional de Cooperação Ambiental de Macau 2016 (2016MIECF, na sigla inglesa), reuniu mais de 40 especialistas, académicos e líderes empresariais provenientes de mais de 40 países e regiões, os quais exprimiram as suas percepções únicas e partilharam com os presentes os seus conhecimentos e experiência sobre os problemas ambientais da actualidade.

O Fórum Verde constituiu a actividade mais importante no contexto das várias edições do MIECF. A presente edição consiste em seis sessões e de uma sessão especial, e contou com a presença de 46 pioneiros, líderes de empresas multinacionais na área da protecção do meio ambiente, e ainda de decisores de políticas regionais, provenientes da Austrália, Brasil, Inglaterra, Dinamarca, Portugal, Singapura, Suiça, Suécia, Hong Kong e Macau. Os temas abordados incluem a estratégia de negócios da indústria transformadora e da indústria de gestão de resíduos, medidas de protecção ambiental adoptadas por hotéis, soluções para tratamento de resíduos de construção e de demolição, resíduos sólidos da indústria química e tratamento de resíduos perigosos.

Possibilidade de gerar um bilião de RMB caso a conversão de resíduos de construção em materiais de construção renováveis seja bem sucedida

Foram, hoje (dia 1 um de Abril), realizadas as seguintes sessões no âmbito do Fórum Verde: “From Waste to Resources and Rewards – The Roadmap towards Circular Economy”, “Building with less – Sustainable Waste Solutions for Green Forum – Treatment of Chemical Solid Waste and Hazardous Waste” e “Pan-Pearl River Delta Region (PPRD) Session – Solid Waste Management Policies and Technology in the Pan-Pearl River Delta Region”. Conforme os especialistas e académicos presentes nas diversas sessões do Fórum Verde, os resíduos de construção contêm acima de 80 por cento-90 por cento de recursos renováveis, pelo que, se toda a sociedade fizer a reutilização dos resíduos de construção, poderá ajudar a reduzir em cinco por cento o consumo de recursos naturais. De acordo com as estimativas das entidades competentes, baseada na actual quantidade de emissões geradas pelos resíduos de construção, em cada ano, se, em 2020, esses resíduos de construção pudessem ser convertidos em materiais de construção renováveis, poderão gerar valores da ordem dos 1 bilião de renminbi. “Construção”, uma sessão especial com o Prof. Dr. h. c. Walter R. Stahel: “Gestão de resíduos via internet plus” (Enhancing Waste Mangement through Internet Plus).

Os materiais de construção renováveis envolvem questões organizacionais e de ordens técnica e económica. Na China interior, através da formulação de políticas e normas sobre a reutilização de resíduos de construção consistentes com as condições do país, aumentaram os esforços na reciclagem de resíduos de construção, de que resultou a formação de sistemas de aplicação integrados de produção e investigação. Também o reforço no apoio às empresas de reciclagem incentivou a substituição de recursos naturais por recursos renováveis, e o controle de origem, redução, na medida do possível, de demolições e reconstruções desnecessárias, redução das quotas de produção de resíduos de construção e de desperdícios na construção, impulsionaram o desenvolvimento de materiais de construção renováveis.

Progressos significativos na China interior quanto ao tratamento de resíduos sólidos

O problema de resíduos sólidos é um problema que afecta todo o mundo. De acordo com os especialistas da China interior, o Governo Central atribui grande importância à gestão de resíduos sólidos, tendo, presentemente, alcançado progressos significativos, com o aperfeiçoamento contínuo das políticas e normas, a aceleração contínua da construção de instalações para utilização, tratamento e processamento de resíduos sólidos, e o aumento gradual da capacidade de prevenção de contaminação. Contudo, presentemente, é ainda necessário enfrentar grande quantidade de problemas, nomeadamente, numerosos tipos de resíduos sólidos, grande produção desses resíduos e os sistemas de reciclagem e tratamento de resíduos sólidos ainda não se encontram aperfeiçoados.

No entender dos especialistas, há necessidade de implementar leis e normas para prevenção de contaminação provocada por resíduos sólidos, devendo ser de forma severa, rigorosa e rapidamente punidos os infractores na deposição irregular de resíduos sólidos, especialmente os resíduos perigosos, e dissuadindo ao máximo as empresas violadoras. Torna-se também necessário implementar a gestão de classificação de resíduos, estabelecer mecanismos e regulamentação sobre protecção ambiental “agrupada”, implementação da auditoria de resíduos electrónicos, aperfeiçoar a política económica, mobilizar plenamente o efeito do mercado, e alterar a legislação relevante, introduzindo padrões para a classificação de resíduos perigosos.

Um especialista em desperdício zero, proveniente da Escócia, compartilhou com os presentes a situação de tratamento de resíduos e redução de emissões de gases daquele país, afirmando que a Economia Circular poderá permitir, além de reciclagem de resíduos, reduzir significativamente os custos de materiais, e baixar significativamente as emissões de carbono causadas pela produção, pelo que o reforço na promoção da Economia Circular trará benefícios significativos para o meio ambiente de todo o mundo.

É difícil apurar os responsáveis pelos resíduos electrónicos derivados dos produtos da internet

O Professor Doutor h. c. Walter R. Stahel, pioneiro da Economia Circular, inventor dos conceitos “Cradle to Cradle” e “Perfomance Economy”, participou hoje, no decorrer da sessão especial, no debate interactivo sobre o tema “Gestão de resíduos via internet plus” (Enhancing Waste Management Through Internet Plus). O Professor Stahel disse que a internet é parte integrante da economia de desempenho, promovendo produtos e serviços. Esclareceu que, na economia tradicional, a identidade de todas pessoas e a identidade do utilizador são muito claras, mas que, na economia de desempenho, as identidades de ambas as partes são indistintas. Presentemente, parte desses produtos integram-se gradualmente na nossa vida, pelo que, quem é que deve ser responsabilizado pelos respectivos resíduos electrónicos produzidos? No mundo da internet de hoje em dia, é difícil definir adequadamente essa responsabilidade, acrescentou o mesmo orador.

O Professor Stahel salienta que, a internet, como plataforma de transacções e de troca de bens, basta que os seus gestores compreendam como a mesma deve ser aplicada, e alterar rapidamente o sistema de gestão de desperdícios, dando como exemplo, que os gestores de resíduos devem encontrar na internet compradores de peças de segunda mão, para poder novamente fazer o reuso dos recursos reutilizáveis, e obter assim, verdadeiramente, valores a partir de resíduos.


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