Quanto à cedência das instalações do antigo campus da Universidade de Macau para a Universidade da Cidade de Macau, o Gabinete de Apoio ao Ensino Superior faz o seguinte esclarecimento:
O Governo tem vindo a implementar o conceito governativo “construção da prosperidade de Macau através da Educação”, no sentido de apoiar o desenvolvimento das instituições do ensino superior de Macau e promover a melhoria da qualidade pedagógica e de estudos científicos. Após pesquisa e análise em profundidade, o GAES propôs que se procedesse à distribuição da utilização das instalações do antigo campus da UM pelas instituições públicas do ensino superior e pelos serviços governamentais, cedendo, também, parte das instalações à UCM. A proposta mereceu o acordo, em 2014, do Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, tendo sido aprovada pelo Chefe do Executivo.
A UCM deverá atingir os indicadores de desempenho do desenvolvimento universitário no prazo de cinco anos do planeamento relacionado.
No que diz respeito à respectiva cedência, a UCM pode utilizar, de forma onerosa, a residência situada no antigo campus da UM. A definição das respectivas rendas é apoiada pela Direcção dos Serviços de Finanças. Ao mesmo tempo, a mesma Universidade deverá atingir, no prazo dos cinco anos, os indicadores principais de desempenho do desenvolvimento universitário. Isto é considerado como um pré-requisito de cedência das instalações pedagógicas e outros equipamentos. Para o efeito, o Governo da RAEM vai assinar os respectivos acordos com a UCM. Assim, esta Universidade deve continuar a aumentar a sua qualidade pedagógica e a optimizar as suas condições de ensino, para que possa atingir os indicadores estabelecidos. Refere-se que os indicadores envolvem aspectos pedagógicos, académicos, de gestão administrativa, curriculares, bem como a utilização dos equipamentos e outros aspectos relacionados.
No que respeita ao ensino e gestão : a UCM quer recrutar, nos próximos cinco anos, aproximadamente o dobro de docentes a tempo integral ou equivalente ao tempo integral, promover o aumento da divulgação das várias publicações e artigos académcos realizados pelos seus docentes e trabalhadores, por via da comunicação social profissional, de monografias ou da leitura pública, a fim de intensificar a força do corpo docente e dos estudos científicos. Para além disso, reforçar-se-á a execução da gestão e da fiscalização na qualidade pedagógica e, por isso, a UCM criou, nomeadamente, o conselho e os grupos de trabalhos para tratamento das matérias de garantia da qualidade. Por outro lado, a mesma Unversidade vai continuar a aumentar a qualidade curricular para que atinja os padrões internacionais, procurando a respectiva certificação internacional dos seus cursos.
Na área das instalações: a UCM vai investir recursos para optimizar o espaço e as instalações arrendadas. Para além disso, impulsionar-se-á o aumento múltiplo dos livros impressos em papel, acrescentando equipamentos universitários para as suas faculdades ou para outras áreas da Universidade, tais como laboratórios, bibliotecas/bases de dados e salas de leitura. Também se ampliarão as residências dos estudantes, criando um ambiente escolar sem barreiras.
Depois do início da utilização do antigo campus da UM, a UCM manterá a sua sede actual. Prevê-se que, na UCM, o número total de estudantes a tempo integral não seja superior a 6.000, de modo que há uma abundância de espaço de manter uma escala adequada para os estudantes. O GAES deseja que as respectivas medidas possam promover o desenvolvimento saudável e sustentável do ensino superior de Macau, de modo a permitir que as instituições públicas e privadas do ensino superior consigam formar, em conjunto, os quadros qualificados.