O Secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam afirmou hoje (7 de Novembro) que o Governo tem apoiado o desenvolvimento das pequenas e médias empresas, nomeadamente na entrada no mercado do Interior da China, através do Acordo de Estreitamento das Relações Económicas e Sociais (CEPA).
Numa cerimónia que teve lugar esta tarde, Francis Tam respondeu a algumas perguntas dos jornalistas sobre as áreas contempladas no quadro da CEPA para as PME de Macau. Algumas vozes reclamam e apontam o menor leque de áreas contempladas comparativamente a Hong Kong. Neste sentido, o secretário para a Economia e Finanças, realçou que foram assinados até á data dez acordos complementares do CEPA entre o Interior da China e Macau. Acrescentando ainda que todos os anos, quando o governo da RAEM preparava a proposta do acordo complementar, sempre foram mantidos os contactos e ligações com os sectores comercial e industrial, e depois de recolher opiniões e pedidos dos vários sectores, o Governo da RAEM apresentava então as sugestões da parte de Macau ao Ministério de Comércio.
Francis Tam considera que em relação a esta matéria, ao longo dos últimos dez anos, os sectores comercial e industrial tiveram e têm oportunidades suficientes e formas de gerir as suas reivindicações. Adiantou ainda que todos os anos Macau é contemplado com medidas específicas para a RAEM, exemplificando com a autorização dos advogados portugueses a prestar serviços no Interior da China, e com as medidas políticas especiais de apoio ao sector turístico.
Todavia, Francis Tam espera que todos os sectores entendam que Macau é muito diferente de Hong Kong, nomeadamente no que concerne ás dimensões da economia e dos serviços, bem como a diversificação dos próprios sectores, por isso nos acordos complementares Hong Kong consegue mais do que Macau.