Óleo adulterado encontra-se à venda em Macau. Serviços de Saúde esclarecem risco para saúde.
Serviços de Saúde
2014-09-07 22:00
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Os Serviços de Saúde da RAEM foram este domingo alertados pelas autoridades de Administração de Alimentos e Medicamentos de Taiwan para a exitência no mercado de um óleo, usado com fins alimentares, que foi adulterado na origem.

De acordo com as informações disponibilizadas a empresa CHANG GUANN CO., LTD reproduziu e colocou à venda um óleo usado na confecção de alimentos mas usando, na sua produção, matérias primas de má qualidade, nomeadamente, gorduras.

Em Macau, de acordo com informações obtidas junto do IACM o importador deste produto - TAI HENG FOODS CO ., LTD – disponibliza este óleo incluindo-o em produtos identificados como “banha tradicional” e “banha tradicional e especial” usados por diversas pastelarias na confecção dos seus alimentos.

As informações disponibilizadas pelos serviços de Taiwan indicam que a produção deste óleo resultou da utilização de gordura de má qualidade que foi derretida e transformada em óleo. De um modo geral esta gordura de má qualidade é obtida de diferentes formas i) óleos adulterados obtidos de remanescentes de comidas das pensões e restaurantes; ii) gordura de má qualidade proveniente da transformação em óleo de vísceras de porcos, pele dos porcos; e iii) reutilização e transformação de óleo usado para fritar os alimentos através da adição e mistura de um óleo novo.

Como os ingredientes resultantes da “gordura de má qualidade” são desconhecidos, o risco para a saúde que a utilização destes produtos envolve também é desconhecido. No entanto há toxinas que merecem atenção como a aflotazina, benzo pireno:

• As aflatoxinas são um grupo de micotoxinas produzidas por muitas das espécies do fungo Aspergillus e pode ser detectada nos cereais, especialmente em arroz, soja, amendoim. O consumo durante um longo período de tempo pode causar danos no fígado e tumores;

• Benzo pireno é um potente agente cancerígeno, presente normalmente no carvão (sobre carnes assadas ou carnes e peixes defumados) e o consumo prolongado pode aumentar o risco de cancro.

A par destes agentes uma vez que o índice de acidez ( índice de Peróxido e índice de água) em óleos adulterados não atendem às disposições obrigatórias, o seu consumo pode causar problemas de indisposição e alterações do trato gastrointestinal.

Os Serviços de Saúde não possuem, ainda, informações que revelem a presença ou não de algumas destas substâncias nocivas, neste produto em concreto. A possibilidade de haver uma intoxicação aguda causada pela ingestão diária de alimentos, com essas substâncias nocivas é, contudo, muito reduzida, daí que também não exista uma necessidade de alarme por parte dos cidadãos.

Até ao dia de hoje os Serviços de Saúde não receberam nenhuma notificação de casos de indisposição de cidadãos eventualmente causados pelo consumo de óleos ou produtos derivados.

Caso os cidadãos apresentem ou sintam sintomas de indisposição após terem consumido alguns produtos que possam ter sido manipulados com este óleo devem recorrer de imediato ao médico.

Os Serviços de Saúde aproveitam esta situação para relembrar que o consumo de produtos com alto teor de açúcar, gordura e sal e com baixo teor de fibra têm uma relação estreita com doenças crónicas que afectam a saúde de pessoas, nomeadamente diabetes, doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais e doenças oncológicas. Daí que seja importante reduzir o consumo destes produtos.

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