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Fórum sobre Oportunidades de Negócios nas Actividades de Franquia aborda perspectivas de mercado

Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento
2014-07-04 16:45
  • O Fórum sobre Oportunidades de Negócios nas Actividades de Franquias e em Cadeias de Lojas de Marcas Internacionais realizou-se no dia 3 de Julho

  • Dra. Echo Chan, Vogal Executiva do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau, discursou na abertura do Fórum

  • Foto de grupo dos oradores convidados

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O “Fórum sobre Oportunidades de Negócios nas Actividades de Franquia e em Cadeias de Lojas de Marcas Internacionais” teve lugar no dia 3 de Julho à tarde, no quarto andar do Centro de Convenções e Entretenimento da Torre de Macau.

Durante o Fórum, os oradores discutiram as tendências de mercado e as perspectivas para o desenvolvimento de operações em regime de franquia no panorama internacional. O público presente considerou que o Fórum ajudou a melhor compreender as tendências deste segmento em vários países e regiões. O Fórum também ajudou empresas e organizações a promover a cooperação comercial.

O “Fórum sobre Oportunidades de Negócios nas Actividades de Franquia e em Cadeias de Lojas de Marcas Internacionais”, sob o tema “Empreendedorismo Juvenil – À Procura de Oportunidades de Negócio em Regime de Franquia”, é uma das actividades incluídas na Exposição de Franquia de Macau 2014 (2014MFE, na sigla inglesa). A cerimónia de abertura do Fórum realizou-se às 15 horas do dia 3 de Julho.

A Dra. Echo Chan, Vogal Executiva do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM), salientou no seu discurso de abertura do Fórum que, nos últimos anos, o desenvolvimento das marcas locais e do modelo de negócios em regime de cadeia de lojas e de franquia encontra-se cada vez mais activo, com muitos jovens empreendedores e Pequenas e Médias Empresas (PMEs) a participar nas fileiras de franquia. Com vista a articular-se com o desenvolvimento do mercado, o Fórum desta edição da MFE teve como tema “Empreendedorismo Juvenil – À Procura de Oportunidades de Negócio em Regime de Franquia”, no intuito de apoiar jovens com intenção de criar os seus próprios negócios e as empresas titulares de marcas de Macau, para que possam criar mais oportunidades de negócio através do regime de cadeia de lojas e de franquia.

A Dra. Susan Su, Directora do Gabinete da Comissão de Franquia junto do Departamento de Empreendedorismo e Franquia da China Chain Store & Franchise Association, salientou no seu discurso que a sua Associação tem cooperado com o Governo de Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) desde a primeira edição da MFE. A responsável referiu também que é com satisfação que observa que os negócios em regime de franquia e em cadeia de lojas se têm desenvolvido rapidamente em Macau, bem como integrado de forma tão positiva em várias indústrias.

O comércio digital desenvolveu-se de forma muito rápida na China Continental nos últimos dois anos e tem tido um grande impacto no mercado, especialmente no que toca ao comércio a retalho e em lojas tradicionais. Mas, à parte dos efeitos menos positivos, este desenvolvimento trouxe também oportunidades – por exemplo, as cadeias de lojas podem expandir as suas operações através do comércio digital.

O regime de franquia tem crescido de forma constante na China Continental e é hoje um segmento importante do mercado, especialmente fora das principais cidades chinesas. O regime de franquias em Macau é obviamente mais internacionalizado do que na China Continental. Deste modo, se Macau continuar a tirar partido das suas vantagens competitivas, terá mais oportunidades para desenvolver as suas próprias marcas e expandir negócios para outros países e regiões através do comércio digital.

Entre os convidados presentes no Fórum estiveram o Vice Presidente da Associação Portuguesa de Franchising e co-fundador e Director Administrativo do Grupo Onebiz, António Godinho; Secretário-Geral da ASEAN Retail-Chains & Franchise Federation, Chris Daniel Wong; Conselheiro Jurídico da Associação Italiana de Franchising, Fabrizio Fiori; Presidente da Associação para o Desenvolvimento das Indústrias Culturais e Criativas de Macau e Director Executivo da 678 Cultural Creative Park Ltd, Andy Szeto; Director Administrativo da Long Profit International Co. Ltd, Cheang Chi Hou; Membro da Comissão da Franchising and Licensing Association (Singapore) e Director Executivo da Asiawide Franchise Consultants Pte Ltd, Albert Kong; Presidente da Comissão de Franquias da Small and Medium Enterprise Management Consultants Association - Tokyo branch, Kyo Ito; Vice Presidente do Conselho de Supervisão da Associação de Jovens Empresários de Macau e director executivo da Azona Enterprises Ltd, Diogo Chan; Directora Geral da Sede de Operações da YuLoong, Wu Wen Na; Tommy Li, designer e consultor de marcas de Hong Kong; e Ieong Chon Hei, Director Geral de Projectos da Meet & Sweet Café.

Durante o Fórum, foram organizadas duas sessões de debate. Os moderadores e oradores centraram a discussão no desenvolvimento do mercado e estratégias operacionais, bem como partilharam experiências sobre como encontrar as melhores oportunidades para explorar as actividades de cadeia de lojas e de franquia e montar o primeiro negócio.

Os oradores fizeram apresentações sobre o funcionamento do regime de franquia em vários países e regiões e debateram como resolver problemas inerentes à exploração de estabelecimentos comerciais em regime de cadeia de lojas e de franquia. Também salientaram que os franqueadores devem prestar especial atenção ao apoio aos franqueados, de forma a garantir a qualidade dos produtos e serviços oferecidos utilizando as suas marcas.

Ao mesmo tempo, salientaram alguns dos oradores, os franqueados têm que assegurar que as marcas que representam lhes conseguem providenciar apoio suficiente. Além disso, alertaram o facto de algumas marcas se desenvolverem de forma excessivamente rápida pode causar dificuldades de gestão, bem como conduzir à falta de assistência, eventualmente levando ao colapso do negócio.

Os oradores também partilharam com o público as suas experiências no que toca ao regime de franquia. Todos concordaram que o Governo da RAEM tem proporcionado diversos tipos de apoio às PMEs neste campo, introduzindo igualmente políticas e outro tipo de medidas favoráveis.

Macau é um porto franco de economia livre e a maioria das importações de mercadorias estão isentas de impostos. Os procedimentos alfandegários são céleres e toda a rede logística é eficaz. Todas estas vantagens competitivas ajudam a diminuir os custos de realizar negócios em Macau.

No que toca à procura, Macau possui diversas fontes de consumidores. O número de turistas que visitam a cidade continua a aumentar anualmente, o que funciona como um catalisador para o desenvolvimento empresarial, especialmente no que diz respeito à indústria alimentar e de bebidas, que depende em larga medida do número de consumidores.

Um dos oradores presentes no Fórum salientou que uma das vantagens do regime de franquia é que a empresa franqueadora fornece a tecnologia e assistência necessária ao desenvolvimento dos produtos ou serviços, o que diminui as dificuldades de lançamento de uma nova empresa. A empresa franqueadora também é responsável pelos estudos e desenvolvimento de novos produtos e serviços, o que poupa tempo e dinheiro aos franqueados.

O mesmo orador acrescentou que a reputação das marcas franqueadas ajuda os franqueados a ganharem a confiança dos consumidores. Além disso, a empresa franqueadora proporciona ao franqueado um enquadramento ao nível dos procedimentos e práticas de trabalho, disponibilizando ainda formação.

Por outro lado, representantes da empresa franqueadora visitam regularmente as empresas franqueadas para assegurar que os seus padrões de exigência e funcionamento são cumpridos, o que ajuda as empresas franqueadas a desenvolverem práticas de gestão sólidas desde cedo. Os franqueados podem ainda beneficiar das infra-estruturas e estratégias de gestão desenvolvidas pela empresa franqueadora.

Um dos oradores disse que Macau pode funcionar como uma plataforma entre a China Continental e os países de língua portuguesa no que toca a parcerias entre jovens empreendedores e empresas franqueadoras. Porém, para trazer marcas da Europa e dos países de língua portuguesa via regime de franquia para o mercado chinês, é necessário que os empresários saibam falar português. Visto que algumas empresas e organizações não estão familiarizadas com este mercado, seria benéfico para elas o estabelecimento de pontes de cooperação com PMEs de Macau, o que por sua vez iria ajudar a fortalecer os laços de comunicação com os países de língua portuguesa.

Alguns oradores enfatizaram que as empresas de Macau podem aprender com casos de sucesso de empresas do exterior que foram capazes de estabelecer marcas internacionais do sucesso. Isso poderia ajudar a melhorar o ambiente empresarial de Macau e ao estabelecimento de marcas locais.

De acordo com esses oradores, as vantagens geográficas de Macau oferecem às empresas locais uma posição invejável para a entrada no mercado da China Continental. Com o apoio do Governo da RAEM e das várias câmaras de comércio da nossa cidade, as empresas de Macau têm um elevado potencial de desenvolvimento, desde que melhorem as suas práticas operacionais.

Um orador salientou, porém, que nem todas as marcas são susceptíveis de se expandirem através do regime de franquia. O orador explicou que isso requer o estabelecimento de normas e procedimentos operacionais, de forma a assegurar que a qualidade dos produtos ou serviços oferecidos é a mesma entre todas as empresas franqueadas. Além disso, a empresa franqueadora necessita de fundos suficientes – apoio financeiro de bancos ou outros investidores é essencial. Por fim, o ritmo de expansão de uma marca pode contribuir para o seu sucesso no mercado.

Em resposta a questões do público sobre a melhor forma para expandir marcas de Macau para a China Continental, um orador disse que é essencial ter o apoio do Governo. Actualmente, a oferta excede a procura em alguns sectores da China Continental, o que torna mais difícil a promoção ao investimento. A melhor forma para o fazer é então estabelecer políticas de apoio. Uma possibilidade poderia ser o estabelecimento de um centro comercial para a comercialização de produtos ligados a Macau, sendo o IPIM o canal apropriado para ajudar a atrair empresas da RAEM para esse espaço. Outra possibilidade poderia ser o estabelecimento de protocolos de cooperação entre câmaras de comércio de Macau e entidades empresariais da China Continental.

Comentando o facto de algumas empresas franqueadoras de Macau estarem interessadas em expandir a sua rede para a China Continental, um orador salientou que não basta apenas aumentar o número de lojas, mas é necessário também melhorar os processos de gestão. Isso pode significar primeiro criar uma equipa de gestão e só então enveredar por um regime de franquia.

Um orador salientou que a aposta deve ser em manter e promover marcas que representam Macau, refrescando outras que já se encontram obsoletas.

Durante o Fórum, foram ainda organizadas provas de café, apresentações de produtos e uma recepção de convívio para o estabelecimento de contactos. O objectivo desta iniciativas foi proporcionar a criação de oportunidades de negócio e apoiar novas empresas ou outras que pretendem transformar ou alargar a sua oferta.

O público presente no Fórum salientou que o evento foi uma fonte de informação muito útil, proporcionando uma visão panorâmica das principais tendências do mercado em diversos países e regiões. O Fórum serviu ainda para oferecer uma melhor compreensão sobre o funcionamento do regime de franquia, nomeadamente no que toca às exigências para entrar num acordo enquanto franqueado ou estabelecer uma marca franqueadora. Por fim, vários elementos do público disseram que esperam conhecer melhor as empresas que vão participar na 2014MFE e estabelecer laços de cooperação.

A começar no dia 4 de Julho, a 2014MFE vai ter lugar no Salão de Exposições “A” do Centro de Convenções e Exposições do Venetian Macao-Resort-Hotel. A cerimónia oficial de abertura está marcada para dia 4 de Julho, às 11 horas. O evento, com duração de três dias, conta com um total de 170 expositores provenientes da indústria alimentar, sectores de retalho, educação, entretenimento e finanças, representação de marcas, imobiliário e consultoria profissional, os quais vão apresentar os seus produtos e serviços de marca no evento.

A MFE vai estar aberta ao público nos últimos dois dias. O público em geral é bem-vindo a visitar o certame e explorar as diversas oportunidades de negócio.


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