Desde a entrada na época das aves migratórias em Outubro do ano passado, o número de colhereiros-de-cara-preta observados nas Zonas Ecológicas do COTAI tem vindo a aumentar. Até final de Janeiro de 2014 chegaram a Macau no total 60 colhereiros-de-cara-preta para passar o Inverno, sendo este o número mais alto registado nas últimas épocas. A migração de aves migratórias tem a ver com diversos elementos. A Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental (DSPA) tem-se dedicado à optimização do ambiente ecológico, explorando e desenvolvendo as funções de estudo, investigação e educação das Zonas Ecológicas.
As Zonas Ecológicas do COTAI são importantes recursos das zonas húmidas de Macau. Ao longo dos últimos tempos a DSPA construiu 4 postos de observação e 2 observatórios de aves na Zona Ecológica I e um trilho de estudo da natureza, assim como desenvolveu o plano experimental de arborização vertical. Para proporcionar mais elementos de visita do trilho plantou cerca de 120 espécies de plantas, necessárias de modo a coordenar com as actividades pedagógicas das disciplinas de biologia e de cultura geral das escolas de Macau. No corrente ano foram abertas a zona de plantas e ervas e a zona de produtos agrícolas, permitindo aos visitantes tomarem conhecimentos sobre numerosas espécies de ervas, plantas e legumes.
Para que mais residentes visitem os recursos da fauna e da flora das zonas ecológicas e elevem a consciência ambiental, a DSPA realiza a partir do corrente ano e periodicamente o Dia de Abertura ao Público. A DSPA e a Federação das Associações dos Operários de Macau promoveram, em Outubro passado, o Programa de Pontos “Verdes” – Efectuar a separação de resíduos pode ser divertido - acções ambientais e diversão com pontos verdes, que faz parte da segunda fase do Programa de pontos verdes, no qual a DSPA promoveu a formação de cerca de 40 guias que são fãs ambientais, para que prestem o serviço de guia de visita nas Zonas Ecológicas do COTAI, ajudando-os a adquirirem melhores conhecimentos sobre as zonas ecológicas, as espécies e características da fauna e da flora. Os referidos fãs ambientais, após a formação, irão prestar o serviço de guia aos visitantes nas zonas ecológicas, ajudando a desenvolver as funções de ensino e estudo.
O primeiro Dia de Abertura ao Público, realizado no dia 25 de Janeiro, foi muito acolhido pelo público. A quota para visitantes esgotou logo no primeiro dia de inscrição. Os visitantes, ao longo das 2 horas de visita, orientados pelos guias, entraram nos postos de observação, da Zona Ecológica I, que é aberta condicionalmente ao público, onde puderam apreciar as diversas plantas, plantadas nos dois lados do trilho de estudo, e ficaram encantados pela beleza da postura das aves migratórias que se encontravam a descansar ou a procurar alimentos nas águas. Em seguida, foram guiados para a Zona ecológica II de gestão aberta, para conhecerem os mangais e todo o ecossistema do mangal das zonas húmidas.
Para a visita, a DSPA, para além de disponibilizar binóculos aos visitantes, facultou ainda telescópio de vídeo 3D e monitor, para observarem os movimentos das aves e animais em tempo real na Zona Ecológica, de forma a sensibilizá-los para a noção sobre a ecologia, obtendo bons resultados da educação ecológica.
Atendendo ao facto de que o primeiro Dia de Abertura ao Público foi muito elogiado, a DSPA aprovou novas datas de abertura ao público para os dias 15 e 22 de Fevereiro, sendo a quota total de 100 visitantes. Para a inscrição das visitas solicita-se que telefone para a Linha ambiental: 2876 2626 ou navegue na página electrónica da DSPA: http://www.dspa.gov.mo a partir de amanhã (5 de Fevereiro). A lotação é limitada, sendo as vagas preenchidas por ordem de inscrição.