Loading

A visita a Portugal e ao Brasil obteve bons resultados, os empresários de Macau mostram confiança no mercado dos países de língua portuguesa

Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento
2017-12-03 12:00
  • Participante portuguesa usou da palavra no encontro económico e comercial

  • Intercâmbio entre os empresários de Macau e o prefeito da cidade Rio de Janeiro, Marcelo Crivella

  • Empresário de Macau usou da palavra no colóquio

  • Bolsas de contacto entre um empresário de Macau e uma empresa local

The Youtube video is unavailable

Macau como “plataforma de serviços para a cooperação comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa” e ponte de ligação entre os mesmos foi consolidado, tem obtidos vários resultados relativamente à promoção do intercâmbio e cooperação nas áreas económica, comercial, financeira, de formação dos talentos, cultural e de educação entre o Interior da China e os Países de Língua Portuguesa. A fim de continuar a desenvolver as vantagens singulares da nossa plataforma e impulsionar o desenvolvimento dos “Três Centros” no âmbito da plataforma sino-lusófona, o Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM) organizou uma delegação empresarial de Macau, composta por cerca de 30 membros provenientes das áreas de construção de infraestruturas, processamento de produtos alimentares, comércio de importação e de exportação e tecnologia electrónica, entre outras, que se deslocou, juntamente com os membros do Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, de 18 a 26 de Novembro, a Portugal e ao Brasil, para levar a cabo intercâmbios e negociações económico-comerciais, explorando em conjunto novas oportunidades comerciais e de cooperação na área de capacidade produtiva, entre outras.

Durante a visita a Portugal e ao Brasil, a delegação empresarial visitou entidades governamentais, consulados-gerais da RPC nos locais, empresas chinesas do sector alimentar ali estabelecidas, bem como projectos de infra-estruturas e de capacidade produtiva, entre outros. Foram realizados, pelo Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa e pelo IPIM, conjuntamente com os organismos governamentais e as associações comerciais e câmaras de comércio daquelas localidades, encontros económicos e comerciais, respectivamente em Lisboa (Portugal) e São Paulo (Brasil), e cocktail de intercâmbio no Rio de Janeiro (Brasil), que contaram com a presença de mais de 400 pessoas, durante os quais foram realizadas cerca de 50 sessões de bolsas de contacto e assinados 7 acordos. Estiveram presentes as empresas ligadas aos sectores de processamento de produtos alimentares, comércio, tecnologia electrónica, suprimentos médicos, materiais de construção e indústria mineira, etc.  

Delegada de uma câmara de comércio de Portugal: Aproveitar as oportunidades para entrar no mercado do Interior da China através da plataforma sino-lusófona

A delegada de uma câmara de comércio do sector alimentar local de Portugal afirmou que o organismo tinha liderado as suas empresas membros de produtos alimentares para participarem na Feira para a cadeia de alimentos e bebidas realizada em Xangai, “Sial China 2017”, tendo considerado que o mercado da China e da Ásia é muito grande. Desta vez, a câmara de comércio chegou a acordo, no encontro económico e comercial, com as homólogas do Interior da China e de Macau, no sentido de criarem uma parceria de cooperação estratégica e um mecanismo de intercâmbio intenso, e foram apresentadas várias propostas relativamente aos problemas encontrados pelas empresas membros no comércio de importação e exportação de alimentos. Segundo a delegada, há uma grande tendência de globalização do comércio de alimentos, pois é necessário aproveitar convenientemente as medidas preferenciais derivadas do papel de Macau como “centro de distribuição dos produtos alimentares dos países de língua portuguesa”, agarrando as oportunidades que advêm da plataforma sino-lusófona para entrar no mercado do Interior da China oportunamente.

Empresas brasileiras: Entrar no mercado do Interior da China através de Macau para reduzir os custos relativos à entrada num novo mercado

Esteve presente no encontro um empresário que vende produtos de higiene oral no Brasil e que é titular da patente registada naquele país. Apesar da confiança na sua própria marca e nos seus produtos, actualmente só os vende no Brasil. Segundo esse empresário, os bons produtos devem ser divulgados para outros lugares, e assim, através do encontro económico e comercial, espera poder dar o primeiro passo para entrar no mercado internacional, ligando-se às empresas do Interior da China e de Macau e conhecendo mais sobre o mercado chinês. Referiu que Macau, com a sua localização geográfica privilegiada, história e contexto multicultural entre o oriente e o ocidente, sendo muito próximo do Interior da China em termos culturais e geográficos, é uma óptima porta para testar o nível de aceitação e o gosto dos residentes de Macau relativamente aos seus produtos e fazer o respectivo ajustamento conforme o resultado, aproveitando a plataforma de Macau para aprofundar o seu conhecimento do mercado do Interior da China e da Ásia para fazer a correspondente estratégia de marketing.

 

Empresa de Macau tem confiança na perspectiva da cooperação sino-lusófona e vai intensificá-la

Um empresário da delegação de Macau adiantou que, através da presente visita, teve contactos com várias empresas locais, e uma empresa portuguesa de conservas de peixe convidou-lhe para ser agente. Segundo o mesmo, na visita ao Brasil, há dois anos atrás, foi convidado por uma empresa de alimentos para cooperação, mas devido ao desinteresse do produto na altura, rejeitou a proposta. Desta vez, encontrou-se novamente com a empresa no encontro económico e comercial, decidiu cooperar com a referida empresa no processamento de produtos alimentares. A empresa brasileira processa os produtos alimentares, ajustando o sabor do produto de acordo com a suas necessidades. Na sua opinião, a transformação da indústria para o comércio é muito grande para a sua empresa, que pertence às PMEs, pelo que pode desenvolver, conjuntamente com as outras PMEs locais, a cooperação com os produtores dos países de língua portuguesa, e aproveitar as medidas preferenciais derivadas do papel de Macau como “centro de distribuição dos produtos alimentares dos países de língua portuguesa”.

Uma empresária da delegação de Macau disse que, teve contactos com cinco empresas portuguesas e duas empresas brasileiras, das quais três estão na fase de negociação de intenção de cooperação. A mesma adianta, que existem muitos produtos de qualidade no Brasil e em Portugal, A qualidade dos produtos alimentares de Portugal são garantidos e oferecem um preço competitivo em termos de qualidade, pelo que já solicitou cotações a duas empresas portuguesas. No Brasil, a empresária negociou com duas empresas de materiais de construção e trouxe amostras de pedras para Macau para exibição. Adiantou ainda que, uma empresa brasileira manifestou interesse nos seus produtos e que ia inserir as informações desses produtos na base de dados da empresa. Mencionou que a visita permitiu várias oportunidades de negociações com as empresas locais dos dois países e espera que no futuro existam mais oportunidades de negociações dessas com empresários de outros países de língua portuguesa para descobrir produtos de qualidade a fim de serem introduzidos no mercado do Interior da China através das vantanges da Plataforma de Macau.


Subscreva “GCS RAEM – Plataforma de notícias do governo” no Telegram https://t.me/macaogcsPT para receber as últimas notícias do governo.
Inscrição
GCS RAEM Facebook
GCS RAEM Facebook
GCS RAEM Wechat Channel
GCS RAEM Wechat Channel
Wechat: informações do governo de Macau 澳門政府資訊
Wechat: divulgação da RAEM 澳門特區發佈
GCS RAEM Plataforma de notícias do governo
GCS RAEM Plataforma de notícias do governo
Link is copied.
Saltar para o topo da página