O Chefe do Executivo, Edmund Ho sublinhou hoje(26) que a política de planeamento urbanístico deverá ter em conta a harmonia global da cidade, a opinião dos cidadãos e o equilíbrio de interesses de diferentes sectores, para responder efectivamente ao desenvolvimento social.
Para Edmund Ho, Macau, com uma história de alguns séculos poderá enfrentar alguns obstáculos no processo de desenvolvimento, especialmente no que diz respeito à procura de um equilíbrio entre urbanização e preservação de características e especificidades tradicionais. Assim, na definição do projecto de planeamento urbanístico a longo parzo, os serviços competentes devem agir com base numa análise ponderada e em consenso com a sociedade.
Relativamente a algumas recentes opiniões divergentes dos cidadãos, sobre efeitos na paisagem urbana e segurança da sede da guarnição do ELP estacionada na RAEM, com a construção de um edifício de muitos andares na vila da Taipa, o Chefe do Executivo afirmou que a Administração vai estudar as opiniões e os serviços competentes vão estudar a situação. Eventualmente, as autoridades poderão considerar alguns adjustamentos apropriados do projecto, bem como o planeamento circundante, tendo ainda em conta os interesses da empresa investidora.
Aquele responsável anunciou ainda que irá ter uma reunião de trabalho com o Secretário para os Transportes e Obras Públicas, Ao Man Long, e representantes dos serviços técnicos competentes para avaliar o planeamento global da Taipa, especialmente a zona da vila.
Em relação à questão da assinatura de dois contratos de concessão de exploração do jogo, Edmund Ho disse que os trabalhos preparatórios e negociações decorrem a bom ritmo, com consenso já alcançado em relação a pontos fundamentais, faltando apenas ajustar certos aspectos técnicos. O facto de os assessores jurídicos estrangeiros das duas empresas precisarem de mais tempo para se familiarizarem com as leis vigentes no território, poderá estar na origem do algum atraso no processo, adiantou o Chefe do Executivo.