Sobre o número de casinos que as futuras empresas detentoras da concessão provisória do jogo poderão operar, o Governo da RAEM irá tomar uma decisão em função das necessidades do mercado e do plano geral do turismo de Macau, disse o Chefe do Executivo, Edmund Ho, hoje (11), durante uma conferência de imprensa realizada em Chongqing.
Edmund Ho disse que a Comissão do Jogo e a empresa de consultadoria irão definir um plano apropriado, não se prevendo a instituição de medidas rígidas em relação ao número de casinos, acrescentando que o mesmo será determinado tendo em atenção a um conjunto de factores, desde a sua compatibilidade com o plano urbanístico e o impacto no sector do turismo, até às necessidades de mercado e à concorrência saudável da actividade, acrescentando que será todavia tomada uma decisão quanto ao número das mesas de jogo, não excluíndo portanto a hipótese de no futuro as concessionárias deterem um número diferente de casinos. De acordo com o Chefe do Executivo, o número das mesas de jogo será objecto de negociação entre as concessionárias e o Governo, nos termos da nova legislação, atendendo ao facto de a cada mesa de jogo ser imposto o pagamento de um prémio.
Relativamente à proibição de participação de empresas chinesas no sector do jogo, Edmund Ho sublinhou que apesar de a legislação vigente não especificar as entidades às quais é vedada a participação na actividade dos jogos de fortunas e azar, mas é clara a posição do Governo Central em negar a participação seja em forma directa ou indirecta de empresas apoiadas por capitais chineses, pelo que, referiu, o Governo da RAEM levará em conta esta decisão. De acordo com Edmund Ho, a Comissão do Jogo não constatou até ao momento a existência de capitais chineses presentes nas empresas concorrentes, afirmando que o Governo Central será informado sobre isso, se tal vier a verificar-se.