Organizada pelo Ministério da Cultura e Turismo da República Popular da China, pela Direcção dos Serviços de Cultura, Desporto e Turismo do Governo da Região Administrativa Especial de Hong Kong, pela Secretaria para os Assuntos Sociais e Cultura do Governo da Região Administrativa Especial de Macau, e coordenada pelo Gabinete de Assuntos de Hong Kong, Macau e Taiwan do Ministério da Cultura e do Turismo da China, pelo Departamento de Serviços de Lazer e Culturais do Governo da Região Administrativa Especial de Hong Kong, pelo Instituto Cultural do Governo da Região Administrativa Especial de Macau e pelo Grupo de Artes e Entretenimento da China Lda., a “Bienal de Artes Visuais de Hong Kong e Macau” encontra-se patente no Museu de Arte da Academia de Pintura de Cantão, de 26 de Julho a 15 de Agosto. A cerimónia de abertura teve lugar na noite de 25 de Julho, contando com a presença do Vice-Presidente, substituto, do Instituto Cultural, Sou Kin Meng, e dos artistas participantes de Macau Lou Kam Ieng, Ng Seng Kei, Sit Ka Kit, entre outros.
Desde a sua criação em 2008, a “Bienal de Artes Visuais de Hong Kong e Macau” tornou-se uma ponte cultural importante entre Hong Kong, Macau e o Interior da China, bem como um evento emblemático para o intercâmbio artístico. As três primeiras etapas desta edição tiveram lugar, com êxito assinalável, em Hangzhou (Outubro de 2024), Nanquim (Março de 2025) e Pequim (Junho de 2025), atraindo mais de 140.000 visitantes. Em Pequim, a mostra esteve patente no Centro Nacional de Artes Performativas, um espaço artístico de nível nacional, tendo atraído um número significativo de entusiastas da arte e personalidades da cultura e tendo recebido quase 80.000 visitantes, estabelecendo um novo recorde de visitantes para uma única etapa da digressão. A muito bem-sucedida exposição de Pequim não só proporcionou experiências artísticas de alta qualidade aos residentes da capital, como também aprofundou o intercâmbio cultural e a interacção entre Pequim, Hong Kong e Macau. A exposição viaja agora até Cantão, com mais uma grandiosa inauguração no Museu de Arte da Academia de Pintura de Cantão, no dia 26 de Julho, ficando patente até 15 de Agosto, enriquecendo assim o ambiente artístico de Lingnan (Guangdong) com as auras culturais e as linguagens artísticas distintas de Hong Kong e Macau.
Com o tema “Integração e Diálogo”, esta edição da Bienal aborda as artes visuais, o património cultural intangível e o design, a inovação tecnológica e o design público, entre outros subtemas. A secção expositiva de Macau tem como tema “Não Macau, Mas Chama-se Macau”, apresentando obras de dez artistas locais em suportes diversos, incluindo óleo e acrílico sobre tela, fotografia, técnica mista, vídeo, imagens digitais dinâmicas, instalação e espaços com experiências imersivas, nomeadamente da autoria de Cai Guojie, Ieong Wan Si, Im Fong, Lam Im Peng, Lo Hio Ieng, Lou Kam Ieng, Ng Sang Kei, Ricardo Filipe dos Santos Meireles, Sit Ka Kit e Xie Yun. As 30 obras (conjuntos) de arte contemporâneas em exposição revelam os laços e as ligações emocionais dos artistas com “Macau” – distantes, mas intimistas, estranhos, mas indispensáveis.